Segundo o presidente do Conass,
Michele Caputo Neto, a medida vai dar transparência e agilidade ao
atendimento dos pacientes, que muitas vezes ficavam sujeitos à fila de
um único hospital e deixava de concorrer a vagas em outras unidades da
região. "Essa resolução foi
aprovada durante reunião da comissão intergestores tripartite, em que
gestores da União, dos estados e dos municípios pactuam políticas de
saúde do país", disse Caputo Neto.
Ao saber a demanda nacional, o governo federal poderá alocar os recursos de forma mais eficiente e equânime. “Hoje,
o estado tem uma fila, a prefeitura tem outra, o hospital tem sua fila,
e isso não é possível nesse sistema. Quando a pessoa sai do
ambulatório, ela precisa ser encaminhada para uma fila geral, e não para
a fila do hospital. Precisamos mudar essa lógica para que possamos
organizar o atendimento de forma justa. O acesso ao SUS é universal e
todos têm direito igualmente”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo
Barros.
Repasses - Na reunião tripartite, ficou decidido ainda que a próxima
etapa para unificação da fila é condicionar o repasse dos estados e
municípios ao envio das informações sobre a demanda por cirurgia
eletiva. Na próxima reunião da conselho da comissão tripartite será
definido o prazo para o bloqueio das verbas às gestões que não atenderem
a essa solicitação.
O Ministério da Saúde também está estimulando a adesão de municípios e estados ao Sistema Nacional de Regulação, o Sisreg, software disposto às gestões locais e estaduais para regulação de procedimentos diversos, como exames, consultas e cirurgias eletivas. A plataforma viabiliza a unificação das filas por parte dos estados e dos municípios. Atualmente, 2.548 prefeituras e 14 gestões estaduais já utilizam o Sisreg para gestão de sua demanda por cirurgias eletivas.
A demanda por cirurgias eletivas é elevada. As informações obtidas pelo Sisreg já permitem traçar um panorama preliminar de um total de 800.559 cirurgias aguardando realização, sendo a maior demanda na especialidade de traumatologia e ortopedia (182.003), com significativa expressão também para as cirurgias gerais (161.219).
Cirurgias eletivas são procedimentos realizados por meio de marcação, ou seja, sem caráter de urgência e emergência, para todas as especialidades. Em 2016, foram registradas 1.905.306 cirurgias eletivas com recursos da Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde também está estimulando a adesão de municípios e estados ao Sistema Nacional de Regulação, o Sisreg, software disposto às gestões locais e estaduais para regulação de procedimentos diversos, como exames, consultas e cirurgias eletivas. A plataforma viabiliza a unificação das filas por parte dos estados e dos municípios. Atualmente, 2.548 prefeituras e 14 gestões estaduais já utilizam o Sisreg para gestão de sua demanda por cirurgias eletivas.
A demanda por cirurgias eletivas é elevada. As informações obtidas pelo Sisreg já permitem traçar um panorama preliminar de um total de 800.559 cirurgias aguardando realização, sendo a maior demanda na especialidade de traumatologia e ortopedia (182.003), com significativa expressão também para as cirurgias gerais (161.219).
Cirurgias eletivas são procedimentos realizados por meio de marcação, ou seja, sem caráter de urgência e emergência, para todas as especialidades. Em 2016, foram registradas 1.905.306 cirurgias eletivas com recursos da Média e Alta Complexidade do Ministério da Saúde.
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