FGV pode auxiliar prefeituras com projetos



Uma parceria entre as prefeituras do Paraná e a Fundação Getúlio Vargas, que tem sede no Rio de Janeiro, pode ser uma boa oportunidade para melhorar as ações das administrações públicas, inclusive na execução de programas e projetos de interesse social. A proposta para a formalização de um convênio entre as partes, idealizada pelo deputado federal Alex Canziani (PTB), foi colocada através de uma palestra realizada hoje à tarde, em Londrina, pelo professor da FGV, José Henrique Paim Fernandes, que esclareceu como esta união de forças poderia ser viabilizada. O evento, no auditório Orlando Boni, na Infraero, reuniu 23 prefeitos, 30 secretários municipais e 16 convidados especiais do Norte do Estado. Paim Fernandes já foi ministro da Educação (em 2014) e diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em 2015/2016. Ele esteve acompanhado dos diretores técnicos da FGV Ricardo Simonsen e Baiena Feijolo Souto.
A Fundação Getúlio Vargas é uma instituição privada sem fins lucrativos. Reconhecida nacionalmente, existe há 72 anos e está voltada à preparação de pessoal qualificado para a administração pública e privada do país, e também realiza pesquisas e levantamento de dados. “Acho que pode ser um bom caminho a ser trilhado pelos novos prefeitos, ainda mais numa época de crises. São oportunidades que surgem para todos, para os grandes e também para os pequenos municípios”, avalia Alex Canziani, que promoveu o encontro com os técnicos da FGV justamente para mostrar as opções aos gestores municipais. Dentro desta linha, por exemplo, o deputado já recebeu “sinal verde” do prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), para ajudar na integração de um programa de parceria que envolva a FGV e as secretarias de Saúde, Educação e de Assistência Social, áreas muito sensíveis da Administração Municipal.
PROJETOS – Uma das opções que existe para as prefeituras é contar com a Fundação para a realização de projetos que viabilizem o Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (PMAT), através do BNDES.
Segundo Paim Fernandes, a FGV está reforçando a sua atuação junto as administrações municipais para oferecer oportunidades de melhoria de gestão e captação de recursos. Dentre o conjunto de produtos disponíveis se destaca-se: apoio à elaboração de Carta Consulta e aprovação do PMAT, definição de prioridades de ações junto aos municípios, aumento da arrecadação própria e de transferências, ações de planejamento e gestão de áreas estratégicas, iniciativas de qualidade dos gastos em áreas meio e finalísticas, elaboração da Carta Consulta e acompanhamento para aprovação do projeto junto ao BNDES ou agente financeiro.
Os técnicos da Fundação lembram que são financiáveis projetos de investimento destinados ao fortalecimento das capacidades gerencial, normativa, operacional e tecnológica da administração municipal com foco nas administrações geral, tributária, financeira e patrimonial e gestão das secretarias, órgãos e demais unidades municipais prestadores de serviços à coletividade.
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