Logicamente que eventos desse porte não acontecem com frequência e pouquíssimas cidades possuem estrutura para atender as exigências para sediá-los, porém eles demonstram a força do esporte para o turismo local.
Em menor proporção, esse potencial pode ser mais explorado pelos municípios. Desde eventos segmentados até o aproveitamento das características naturais de cada região para incentivar a prática de diferentes modalidades esportivas, encontramos possibilidades amplas que permitem trazer recursos, melhorar a estrutura e divulgar o nome do município.
Existem dois formatos mais reconhecidos de turismo por meio do esporte que podem ser aproveitados de maneira distinta. O primeiro é o turismo esportivo, em que ocorre o deslocamento de uma pessoa para determinada região que possui uma prática continuada de algum tipo de esporte, com uma estrutura física permanente. Nesse caso o turista visita o município e usufrui do esporte como uma atividade de lazer ou de treinamento, sem o intuito de competir ou assistir algum campeonato.
No Paraná temos diversos exemplos de situações de turismo esportivo, como ocorre no Pico Agudo, em Sapopema, que atrai apreciadores de esportes radicais como o montanhismo; Paranaguá com a canoagem e vela ou Jaguariaíva, que possui o 8º maior cânion do mundo em extensão e aproveita para estimular a prática de rafting e canoagem
Já o turismo de evento esportivo, mais comum e que geralmente tem maior publicidade, ocorre quando o município recebe turistas que irão participar de jogos, torneios e campeonatos ou assistir as competições. São os casos de eventos como os Jogos Olímpicos, Copa do Mundo, maratonas e campeonatos de diferentes modalidades. Esse tipo de ação acontece durante um curto período de tempo em que aquece a economia, gera emprego e, em alguns casos, deixa um legado estrutural (que muitas vezes são mal aproveitados pelo poder público).
A busca por espaços adequados para o desenvolvimento e prática de diversos esportes tem se intensificado a cada ano, especialmente relacionados aos esportes participativos, como corrida de rua, triathlon, ciclismo, natação, futebol e skate. A demanda existe, porém cabe aos municípios verificarem suas características, criarem roteiros condizentes e ofertarem a estrutura adequada para aproveitar todo o potencial do turismo esportivo.
Marcello Richa é presidente do Instituto Teotônio Vilela do Paraná (ITV-PR)
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ResponderExcluirAmigos, considerei uma abordagem simplícita já que o artigo abrangeu TURISMO/ESPORTE, quanto aos turistas no RIO e certamente estenderam-se por algums outros pontos turísticos no Brasil, durante a COPA DO MUNDO E A OLIMPIADA E PARALIMPIADA e a estatistica anunciada foi de que visitaram mais de 1 milhão de pessoas, não sei quantas pessoas do BRASIL e do EXTERIOR, na Olimpiada e não 410 mil pessoas. A outra abordagem que não poderia ter ficado de fora o consumo dessa pessoas, com hospedagem alimentação e porque não compras. CLERY - SANTA MARIA - RS