Com a chegada das festas de final de ano, a Polícia Civil do Paraná, por
meio das suas delegacias especializadas, preparou uma série de dicas de
segurança para evitar crimes contra o patrimônio (furtos e roubos).
Compras e viagens são muito comuns nessa época, entretanto os cuidados
devem ser redobrados e algumas orientações podem evitar dores de cabeça
futuras.
Por exemplo, na hora das compras natalinas. Junto com a escolha perfeita
do presente, o ideal é sempre exigir a nota fiscal, termo de garantia e
ficar atento à data de validade dos produtos.
O alerta vale também para as compras pela internet. “O consumidor tem
que verificar se existe uma loja física, para o caso de reclamação ou
solução de problema”, explica o delegado-titular da Delegacia de Crimes
Contra Economia e Proteção ao Consumidor, Guilherme Rangel.
O delegado acrescenta que, durante os períodos festivos, a circulação de
pessoas em comércios aumenta, o que pode propiciar a ação de ladrões.
“Deve-se evitar andar falando ou mexendo no aparelho celular e não abrir
bolsas no meio da rua. Isso coíbe as ações criminosas”, diz ele. Para
não chamar muita atenção com diversas sacolas, também é recomendado
dividir as compras em mais de um dia, quando possível.
RESIDÊNCIAS – Com a aproximação das datas festivas, chegam também as
viagens, o que faz com que parte da população deixe a casa sozinha. Vale
lembrar que o criminoso busca oportunidade para a prática do crime e,
nesses casos, pequenas medidas de segurança auxiliam na precaução contra
furtos e roubos.
Durante as férias, é importante que os proprietários das residências
invistam em bons equipamentos de segurança em seus imóveis, como câmeras
de segurança, trancas e cadeados, na opinião do delegado-titular da
Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, Matheus Laiola. “É bom avisar
os vizinhos da sua ausência. Em caso de qualquer anormalidade, a pessoa
deve comunicar imediatamente a polícia”, orienta.
Para o delegado, a participação ativa do proprietário da residência em
questões de segurança é crucial para que a pessoa minimize as
possibilidades de se tornar uma potencial vítima. “Embora seja um dever
do Estado, o cidadão pode fazer em seu dia a dia pequenas medidas de
segurança, dentro de sua limitação, contribuindo para uma melhor
segurança pública”, acrescenta Laiola.
GOLPES – A prática do crime de estelionato é muito comum. “O
estelionatário é uma pessoa que age por meios fraudulentos com o intuito
de obter vantagens ilícitas, induzindo alguém ao erro”, diz o
delegado-titular da Delegacia de Estelionato de Curitiba, Wallace de
Oliveira Brito.
“Não há um perfil definido, mas o golpista costuma ficar atento a
circunstâncias econômicas e tendências de consumo. Assim, procuram por
serviços mais cobiçados do mercado para atrair as vítimas. O
estelionatário atua a partir do sonho das pessoas, com a satisfação e
necessidade alheia, aproveitando-se disso para aplicar golpes”, explica
Brito.
Segundo o delegado, a dica mais eficaz contra essas ações criminosas é
desconfiar de ofertas e negócios aparentemente muito vantajosos,
principalmente os que não exigem formalidades legais. “Deve-se ser
cuidadoso e não repassar dados pessoais e financeiros a qualquer pessoa.
“Se a pessoa tiver dúvida ou suspeita de qualquer aquisição de um bem
ou serviço é melhor procurar alguém de confiança antes de concluir o
negócio”, lembra a autoridade policial. As pessoas lesadas por qualquer
tipo de golpe devem se dirigir à unidade policial mais próxima ou na
própria Delegacia de Estelionato (DE), para formalização da queixa.
FONTE: Agência Estadual de Notícias
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