Calçadas cheias de estudantes, bares
lotados, trânsito lento e vizinhos irritados. Esta normalmente é a
fórmula dos dias da semana perto do campus da Universidade Estadual do
Norte do Paraná (UENP) em Jacarezinho. Principalmente
nas quintas e sextas-feiras. A eterna situação não é exclusividade,
reclamações também acontecem em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Foz do
Iguaçu e Maringá.
“Eu
tenho até medo de quando vai chegando o final de semana. Pois em vez de
eu descansar, tenho que ficar escutando músicas altas e bagunça perto
de casa”, reclama um morador próximo à antiga FAFIJA.
Ele
ainda acrescenta que antes a situação era ainda pior. “Com a mudança no
sentido da rua Padre Mello pelo menos as leis de trânsitos são um pouco
mais respeitadas”, enfatiza. Entre as principais reclamações dos
moradores é que antes da mudança no sentido da rua para mão única, os
motoristas paravam em fila dupla e atrapalhavam o trajeto de quem
passava pelo local. “Uma vez precisei levar uma pessoa ao hospital, foi a
maior dificuldade”, complementa.
Em
Maringá, a situação está insustentável, como os próprios moradores
dizem, resultou na criação de duas leis, que causa a felicidade dos
moradores e a indignação dos estudantes. Uma proibiu a venda e o consumo
de bebidas alcoólicas em uma extensa área durante o período de
vestibular da UEM. Outra vetou a comercialização desses produtos em
estabelecimentos a até 150 metros de distância dos portões das faculdades de Maringá.
“Tem
noites que me sinto dentro desses lugares com as festas dos alunos. Sei
que eles têm todo o direito de lazer, mas toda a semana também
atrapalha a vida dos outros. Imagine se fizermos uma festa todo dia em
frente ao portão da casa deles”, indaga uma moradora próxima à antiga
FAEFIJA.
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