Ética. Esta talvez devesse ser um dos principais atributos do homem público, e somados a ela, por consequência, teríamos o respeito e a consideração. O que estamos vendo nestas invasões de escolas, ou como preferem dizer, “ocupações”, nada mais são do que alunos que nem sabem o que reivindicam, incitados por professores que se preocupam com teto salarial, o qual acreditam que na vida de funcionários público deveriam tornar-se ricos com aumentos anuais que nem mesmo o setor privado tem acesso. Já pararam para pensar que toda greve é sobre dinheiro? Tais professores que incitam os alunos nessas ocupações são ligados a sindicatos, que por sua vez teimam em defender apenas um ponto de vista, sem observar o todo, em observar a situação do nosso País, acreditando que a fonte nunca se esgota, que a crise não é para eles e que as medidas de contenção de gastos são apenas para as outras áreas, tornam-se assim animais peçonhentos, aves de rapina, predadores do relacionamento sadio.
Com certeza essa manipulação a qual os jovens estão sendo influenciados deve ser revista. Os poucos que argumentei o porquê das invasões não souberam responder e outros apenas diziam que eram contra “a tal PEC” que nem sequer leram. Será que não seria papel dos professores ensinar os alunos a lerem e interpretarem os textos? Ou preferem apenas que suas ideias se destaquem sem deixar que os alunos decidam por si só? Não é contraditório? E ainda querem aumento. Quem perde com tudo isso são os próprios alunos, ninguém ganha nada.
Passamos recentemente por uma era de idealizações sem fim e por um tempo iremos carregar esse fardo. Quem pudera esses tais líderes sindicais pudessem serem julgados, sofrendo com isso as penas da lei. Infelizmente, ganância não é crime. Ver professores sem ética, descompromissados com o ensino e comprometido com a baderna generalizada, é lamentável.
Antônio Carlos de Almeida - TOMATE
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