A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou nesta segunda (19), os
projetos de autoria do Poder Executivo que promovem ajustes fiscais na
administração pública. As medidas dão continuidade do ajuste fiscal
implementado pelo Governo do Estado desde o fim de 2014.
Para o líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli,
todos os temas tratados são importantes para que o Estado tenha maior
eficiência na gestão e em investimentos. “Essa medidas aprovadas
estabelecem de forma clara melhorias nos aspectos tributário,
administrativo e financeiro do Estado. Ao mesmo tempo, garantem mais
capacidade para investimentos em 2017”, pontuou.
Romanelli destacou novamente que a alienação de ações da Copel e da
Sanepar, um dos pontos dos projetos, não significa privatização das
empresas, já que o Estado permanecerá como controlador. “Não há nenhuma
alteração em relação ao controle acionário das nossas empresas públicas.
O controle sobre as empresas continua absolutamente público e
permanecerá assim. Nada será privatizado”, enfatizou.
Os projetos garantem que as ações não poderão ser vendidas por valor
inferior ao valor patrimonial das empresas. Atualmente, o Estado detém
74% das ações ordinárias da Sanepar e 58,5% das ações da Copel. Pelo
projeto aprovado, deverão permanecer sob controle do Governo do Paraná,
no mínimo, 60% da sações da Sanepar e 51% das ações da Copel.
Discussão – Ao todo, os deputados estaduais discutiram
153 emendas aos cinco projetos. “Acolhemos muitas dessas emendas que
tratam de especificidades. Os projetos foram amplamente debatidos pelos
deputados e ao mesmo tempo contamos com a opinião da sociedade civil
organizada, de sindicatos e federações”, disse Romanelli.
Entre as outras medidas aprovadas estão a que disciplina o Processo
Administrativo Fiscal, o Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais
(433/2016), a instalação do Conselho de Controle das Empresas Estaduais
(nº 435/2016) e da taxa de controle, acompanhamento e fiscalização das
atividades de exploração e do Cadastro Estadual de Controle,
Acompanhamento e Fiscalização das atividades de aproveitamento de
recursos hídricos e minerais (434/2016), entre outros.
Sobre a criação da taxa de controle, acompanhamento e fiscalização das
atividades de exploração e do aproveitamento de recursos hídricos e
minerais, Romanelli lembrou que os recursos obtidos serão destinados
para investimentos em ações de proteção e conservação do meio-ambiente.
“A taxa não é imposto, ela é colocada para poder ser aplicada
especificamente em programas que serão desenvolvidos pela Secretaria do
Meio Ambiente, com o Instituto das Águas, Instituto Ambiental do Paraná,
ou seja, especificamente na área do meio ambiente”, disse.
FONTE: Assessoria do Governo
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