Os
cerca de 1,2 mil alunos do Colégio Estadual Sílvio Tavares, de Cambará vão ter
de esperar mais um pouco para voltar a utilizar as instalações da instituição.
A reforma do local, que foi praticamente destruído por um incêndio em 11 de
fevereiro do ano passado, depende da abertura da licitação por parte do governo
do Paraná.
Enquanto
isso, os estudantes serão realocados na Escola Municipal Rosa Saporski, que
está localizada ao lado do colégio atingido pelo fogo. De acordo com a
assistente de chefia do Núcleo Regional de Ensino (NRE) de Jacarezinho, cuja
área de abrangência inclui Cambará, Andreia Cristiane Viginotti, a estrutura é
suficiente para receber os 1,2 mil alunos até que a reforma seja finalizada.
"A estrutura é muito boa, comporta a todos tranquilamente, já que as salas
são bastante espaçosas", informou, acrescentando que esta tem sido a
tática adotada desde a data do incêndio.
Andreia
garantiu ainda que nem mesmo o processo de renovação das matrículas dos alunos
do colégio incendiado foi prejudicado. "Os estudantes iniciam o ano letivo
de 2016 no dia 29 de fevereiro em espaço adequado na escola municipal próxima
ao colégio", reforçou a Secretaria de Educação do Estado do Paraná (Seed).
Sobre o processo de licitação, a Seed informou apenas que o projeto para a
abertura da concorrência está em fase final, mas não esclareceu a data correta
da publicação, tampouco o valor que será investido.
A
assistente de chefia do NRE de Jacarezinho contou que a obra de reconstrução já
foi iniciada no ano passado, mas teve que ser interrompida por um problema de
documentação da empresa vencedora da licitação. Ela não soube informar, no
entanto, o que já havia sido feito. A previsão inicial da Seed é de que a
reforma seja retomada ainda no primeiro semestre deste ano.
O colégio, o maior de Cambará, teve 70% de suas dependências destruídos em um incêndio de grandes proporções no dia 11 de fevereiro de 2015. As chamas consumiram 16 salas de aulas, incluindo os laboratórios de biologia e informática. O setor administrativo e cerca de 10 salas de aula, que ficam no piso térreo, não foram atingidos. Por conta da greve dos professores, não havia aula no momento do incêndio e ninguém ficou ferido.
O colégio, o maior de Cambará, teve 70% de suas dependências destruídos em um incêndio de grandes proporções no dia 11 de fevereiro de 2015. As chamas consumiram 16 salas de aulas, incluindo os laboratórios de biologia e informática. O setor administrativo e cerca de 10 salas de aula, que ficam no piso térreo, não foram atingidos. Por conta da greve dos professores, não havia aula no momento do incêndio e ninguém ficou ferido.
A
Seed informou também que ainda não houve resultado do processo de investigação
para apontar as causas do acidente. A reportagem tentou contato com a Delegacia
de Cambará para saber sobre novidades da investigação, mas não obteve sucesso.
A suspeita mais forte é de que o incêndio tenha começado com um curto-circuito
na rede elétrica do laboratório de informática.
Além de ser o maior da cidade, o colégio é também um dos mais antigos. O prédio foi inaugurado em 1940, com o nome de Ginásio de Cambará. Em 1978, ganhou o nome atual, em homenagem ao professor que dirigiu a instituição de ensino por 13 anos.
Além de ser o maior da cidade, o colégio é também um dos mais antigos. O prédio foi inaugurado em 1940, com o nome de Ginásio de Cambará. Em 1978, ganhou o nome atual, em homenagem ao professor que dirigiu a instituição de ensino por 13 anos.
CRÉDITO:
Rafael Souza – Jornal Folha de Londrina
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