Prefeito comemora modernização de Usina Termelétrica

O prefeito de Figueira Valdir Garcia destacou na noite desta segunda-feira, 20, a reportagem a pedra fundamental da obra da nova Usina Termelétrica de Figueira. O projeto terá investimento de R$ 119 milhões e a usina será praticamente reconstruída, seguindo rígidas normas ambientais. O lançamento da pedra fundamental aconteceu recentemente com o prefeito de Figueira e o governador Beto Richa.
Valdir Garcia lembrou que se a usina não fosse modernizada até 2016, ela seria fechada, de acordo com resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica. “Graças ao empenho do Governo do Estado, foram investidos quase R$ 120 milhões para a modernização”, ressaltando a preocupação ambiental do projeto e sua importância para manter empregos e a economia do município. 
A usina, que opera desde 1963, se tornará mais moderna e mais eficiente. A ampliação da capacidade de geração, de 10,3 megawatts médios de energia para 17,4 megawatts médios, será obtida com o mesmo volume de carvão consumido hoje, de 6,5 toneladas mensais.
O governador ressaltou a importância econômica social do empreendimento. Figueira tem sua economia baseada na exploração da mina do carvão e a usina da Copel é a principal compradora. Os benefícios têm reflexos, também, nos municípios de Conselheiro Mairinck, Curiúva, Ibaiti, Jaboti, Pinhalão e Sapopema.  “Há algum tempo a população de Figueira e do Norte Pioneiro clama pela manutenção desta usina, pelos investimentos necessários para que a unidade continue gerando desenvolvimento para a região e oportunidades de emprego para muitas famílias”, disse o governador, ao lado do prefeito de Figueira, Valdir Garcia, de líderanças políticas da região, empresários e comunidade. 
ALTA TECNOLOGIA
 O presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, explicou que a usina hoje funciona hoje com 11 mil MW, em média, e vai passar a produzir com a mesma quantidade de carvão. “Essa energia está no Sistema Interligado Nacional e beneficia todo sistema elétrico brasileiro”, disse ele.  O presidente explicou que o empreendimento estará enquadrado nos critérios ambientais mais rígidos com relação à emissão de gases e particulados”, disse ele. Dois equipamentos instalados influenciam na forma da queima do carvão, o chamado leito fluidizado, que vai diminuir a emissão de gases. Também serão instalados o pressurizador eletrostático, que reduz significativamente a emissão de cinzas e partículas. 
A nova Usina Figueira ganhará um novo circuito gerador completo. As duas caldeiras existentes serão substituídas por uma nova, que conta com tecnologia avançada (leito fluidizado borbulhante) e vai conferir maior rendimento à usina e garantir uma redução considerável na emissão de gases e partículas resultantes da queima do carvão. Isso permitirá a adequação da unidade às exigências da legislação ambiental. As estruturas civis também devem passar por uma reforma geral. 

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