Professores terão faltas abonadas, garante Pedro

O deputado estadual Pedro Lupion esteve em Santo Antônio da Platina neste final de semana reunido com as chefes dos núcleos de Jacarezinho, Magda Cristina Souza Nogueira e Ibaiti, Arlete Korovisk para discutirem a questão da greve dos educadores no Norte Pioneiro.

Elas levantaram com o deputado a possibilidade das faltas dos professores em greve no Norte Pioneiro serem abonadas, caso haja o retorno às salas de aula na próxima segunda-feira, dia 18.

Prontamente o deputado conversou, por telefone, com a secretária estadual de educação, Ana Seres Trento Comin que acatou a ideia para abonar as faltas, não apenas para os Núcleos de Educação do Norte Pioneiro, mas para todo o Paraná.

“Em meio a toda essa questão que hoje envolve os professores do Paraná e que está sendo conduzida por uma greve que atualmente prejudica muito nossos alunos, tínhamos que agir em prol dos estudantes. Por isso recorremos ao deputado Pedro Lupion que de imediato reverenciou conosco a ideia de abonar as faltas dos professores, desde que acha um retorno às salas de aulas na segunda-feira”, salienta Magda Nogueira.

De acordo com Lupion a secretária Ana Seres foi receptiva no abono das faltas, dentro dessa condição de retorno as aulas na próxima segunda-feira, por ter a sensibilidade necessária que a situação pede no momento. “Nossa preocupação é com os alunos que querem e precisam voltar às salas de aula, eles não podem perder o ano letivo. Agradeço a secretária estadual que não apenas atendeu nossa solicitação como também estendeu aos demais núcleos do estado nossa sugestão, coloca o parlamentar.

Entusiasmada com a recepção da secretária estadual, a chefe do Núcleo de Jacarezinho realizou reunião com os diretores, no final d a tarde de sexta-feira, solicitando a ampla divulgação dessa conquista para o retorno das aulas na próxima segunda-feira e também do abono das faltas, que evitará um prejuízo financeiro aos educadores.

Com ameaça de corte nos salários, a greve dos professores começa a perder força na região metropolitana de Curitiba, apesar do Sindicato acusar o governo Richa de “tirano e unilateral” e indicar que a greve deve prosseguir. O Governo também anunciou aulas aos sábados, fim das férias de julho e abriu contratação de professores.