A
Prefeitura de Jacarezinho tem intensificado a fiscalização em terrenos sujos e
com mato alto pelo município. O fiscal João Roberto Arruda tem realizado
visitas diárias a vários pontos da cidade, sendo que nas últimas semanas foi à
vez do bairro Panorama.
“Os
proprietários de terrenos não estão tendo o cuidado necessário”, enfatiza João
Roberto. De acordo com o Artigo nº 95 da Lei Complementar nº 044/2010, “Os
terrenos baldios devem ser mantidos limpos, roçados e drenados por seus
proprietários ou possuidores.” Sendo caso de pena Grave. Ainda de acordo com o
Parágrafo Único: Caso os proprietários ou possuidores não cumpram a
determinação do artigo 95, o Município poderá executar os serviços necessários
e, na sequência, cobrar do infrator as despesas ora acarretadas, bem como a
multa necessária.
A
multa varia de R$ 300 à R$ 1.000 e a limpeza, roçada realizada pela
Administração Pública Municipal é cobrado R$ 1,00 (um real) por metro quadrado,
estabelecido no DECRETO Nº 2781/2011. A responsabilidade da limpeza dos
terrenos é somente do proprietário, ele tem o dever de manter a propriedade em
bom estado, livre de entulhos, mato alto e lixo. As ações da fiscalização visam
à saúde, melhoria do ambiente urbano e o bem estar comum da população.
Os
proprietários devem estar atentos ao Diário Oficial onde as notificações são
publicadas. A notificação é feita uma única vez por terreno, então se
posteriormente a fiscalização constatar irregularidade em um terreno já
notificado será aplicada a multa (visto que a propriedade já foi notificada
anteriormente) nos termos supracitados no artigo 95.
Para
o prefeito Sérgio Eduardo de Faria, o Dr. Sérgio, os danos causados pelo
abandono são inúmeros. “Os proprietários têm de manter os terrenos limpos,
livre de entulhos e com passeio público desobstruído para os pedestres. São
ações que também evitam a proliferação de animais, insetos e doenças, como a
dengue e a leptospirose. O responsável tem que cuidar do seu bem, porque sempre
tem um vizinho que sai prejudicado. Também tem a questão da saúde pública e
segurança”, argumenta o prefeito. Os moradores também podem denunciar indo até
a prefeitura e protocolando a reclamação à fiscalização. As reclamações devem
ser protocoladas.
Muita gente não vai reclamar porque vai ser identificada e ter receio de represália. Por que não um "disque-denúncia" onde o denunciante não seja identificado?
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