Associação de Funcionários Municipais quer construir sede própria

O Presidente da Associação dos Funcionários Públicos Municipal de Carlópolis (AFUCAR) Leonel Cuenca explicou na manhã desta terça-feira, 7, que espera a concessão de um terreno para construir a nova sede da entidade. O local sugerido seria na Ilha do Ponciano juntamente com um barracão que está sem utilização.
“Iriamos cuidar e preservar aquele espaço. Também construiríamos quiosques, churrasqueira e banheiro para as pessoas que fossem passar à tarde com familiares”, argumenta Leonel Cuenca. Ele complementa que o local poderia ser utilizado para lazer e eventos para o bem estar dos funcionários.
Atualmente a AFUCAR conta com 250 sócios e está sendo mantida desde 1994. Até o ano de 2014 organizava o PESCAR, que é reconhecido oficialmente pelo RankBrasil como o maior torneio de pesca esportiva em barco motorizado do Brasil.
Neste ano, a 15ª edição do evento foi organizada pelo “Clube do Pescador” e manteve o sucesso dos anos anteriores. “Sou muito correto com as coisas. Um funcionário questionou que estávamos usando o dinheiro da Associação para realizar o evento. Criamos um novo CNPJ e Estatuto somente para essa atividade. O dinheiro arrecadado está no banco”, analisa Leonel Cuenca. Ele ainda destaca que em anos anteriores houve a promessa de prefeitos que o local seria repassado para a utilização da AFUCAR. “Contratamos engenheiro que fez o estudo do terreno, mas após uma cassação voltamos novamente à estaca zero”, lembra.
O Presidente da Associação argumenta que já solicitou através da Câmara Municipal no ano passado. “A resposta veio que não podia fazer essa doação, mas existe uma pessoa naquele local que realiza eventos particulares desde 2005”, argumenta. A questão levantada por Leonel Cuenca é datada em 28 de março de 2005 quando o então prefeito da época doou um espaço através da Lei 620.
Em 05 de novembro de 2014 houve um novo pedido na Câmara Municipal de Carlópolis através do Ofício 306/2014 que destacava além das melhorias de infraestrutura também seria: “feita a roçagem da ilha com trator quando necessário e contaria com uma pessoa como guarda para cuidar do espaço. O barracão ficaria disponível para reuniões quando necessitasse e o Presidente da AFUCAR ficaria responsável pela instalação de energia elétrica, como também terminar o que estivesse faltando”, está relatado no documento.
No dia 02 de dezembro do mesmo ano o Procurador Jurídico do Município Marcos dos Santos Fagundes respondeu que a Legislação Vigente não permite ete tipo de doação por dois motivos. O primeiro constante na Lei Municipal 1.198 que alterou a Lei 150 e o segundo constante do artigo 9º inciso X da Resolução 28/2011 do Egrário Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

Marcos Júnior Especial para Jornal Gazeta do Norte Pioneiro


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