Segundo a psicóloga coordenadora do Caps, Marcia Rahuam, a Mostra vai expor trabalhos realizados pelos pacientes nas oficinas de terapia ocupacional durante o ano todo. “As oficinas são oferecidas como parte do tratamento. Temos oficinas de dança, teatro, capoeira, zumba, canto coral, artesanato e muitas outras. Elas são fundamentais para a manutenção do bem estar dos pacientes. Os melhores trabalhos feitos nessas oficinas estarão expostos no evento”, contou.
O Caps de Jacarezinho atender uma média de 200 pacientes na área da saúde mental, Os principais transtornos apresentados são neuroses, psicoses, esquizofrenia, transtornos bipolar e depressão severa.
Para atender essas pacientes, o Caps mantém uma equipe de multiprofissionais, como psiquiatra, psicólogo, enfermeiros, profissional em educação física, terapeutas ocupacionais, monitores, agentes operacionais, uma artesã além dos funcionários da área administrativa.
“A maioria do trabalho que fazemos na área psíquica tem continuidade na terapia ocupacional. Na verdade, nossa atuação aqui é em equipe. Nada funciona sozinho”, comentou.
O Caps também conta com parcerias, como a feita com a Faculdade de Fisioterapia de Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), com estagiários do curso de Enfermagem do Colégio Rui Barbosa e com pedagogos do Núcleo Regional da Educação (Paraná Alfabetizado). “Os pacientes analfabetos recebem aulas de alfabetização três vezes por semana aqui”, contou a psicóloga.
Por enquanto na região não existe o Caps infantil nem o álcool e droga. “Jacarezinho e Santo Antônio da Platina estão lutando para conseguir Caps álcool e drogas para atender a região. Já fizemos uma solicitação, mas até agora não temos uma posição da Secretaria de Estado da Saúde”, disse.
FONTE: Gladys Santoro - Jornal Tribuna do Vale
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