Alunos do ensino fundamental do Colégio Dom Bosco em Tomazina estão participando de um projeto de educação ambiental, com a orientação de extensionistas da Emater. O trabalho começou em 2009 e um de seus principais objetivos é ensinar os estudantes como reciclar o lixo orgânico através da compostagem. Desde que foi criado, o projeto vem sendo aprimorado e conta com a orientação do engenheiro agrônomo Alfredo Braz da Costa Alemão da Emater.
A iniciativa foi da professora Elisangela da Costa Alemão. Ela acredita que o tema tem que ser trabalhado nas escolas. “As crianças são receptivas a novas experiências. É uma fase em que a personalidade está em plena formação e um projeto como este proporciona um rico conteúdo para discutir com os alunos uma problemática da sociedade moderna que é a questão dos resíduos sólidos”, afirma a professora.
Para a diretora da escola, Clarice Cascardo Hito, esse assunto envolve toda a comunidade. “Além das crianças e professores,pais, funcionários, e o comércio aderiram a ideia e participam ativamente”, observa. Clarice disse ainda que por meio de um processo participativo, os estudantes discutem problemas ambientais, levando em consideração o cotidiano e a vivência propondo alternativas que podem ser colocadas em prática. “Ao mesmo tempo essa discussão é usada no desenvolvimento de conteúdos curriculares na ampliação do conhecimento dos alunos e na sua formação como cidadão”, concluiu a diretora. Para ela, a parceria com a Emater foi fundamental para oferecer técnica na execução do projeto.
O trabalho desenvolvido na escola já foi reconhecido em nível de estado. Em 2010, o colégio ficou entre os três primeiros colocados no Programa Agrinho da Federação da Agricultura do Paraná, na categoria Práticas Pedagógicas. Como prêmio a escola ganhou um computador.
Este ano o projeto foi retomado. Os alunos foram incentivados a trazer o material orgânico de suas casas para ser depositado na composteira. Eles também visitaram a unidade local da Emater, onde o composto está sendo desenvolvido e puderam ter contado direto com o material.
“A ideia é que estas visitas sejam realizadas constantemente para que os alunos possam acompanhar todo o processo”, aconselhou o agrônomo Alfredo Alemão. “É gratificante ver a empolgação dos alunos, e perceber que os conhecimentos adquiridos são também transmitidos aos seus pais. Muitos destes alunos são filhos de agricultores e levam essas informações para a suas propriedades”, lembrou o extensionista.
FONTE: ASSESSORIA
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