Copel investe R$ 106 milhões no Norte Pioneiro

A Usina Termelétrica de Figueira vai ser modernizada pela Copel, com investimento de R$ 106 milhões. Com a modernização, a garantia física da usina vai passar de 10,3 megawatts médios de energia para 17,4 MWmed. “As obras começam em ainda em outubro e a conclusão está prevista para 2016”, disse o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer.

O contrato para as obras foi assinado nesta quarta-feira, dia primeiro,pelo presidente da Copel Geração e Transmissão S.A., Sérgio Lamy, e a empresa Uni Systems do Brasil Ltda, com a presença do prefeito de Figueira, Valdir Garcia.

A UTE Figueira ganhará um novo circuito gerador completo. As duas caldeiras existentes serão substituídas por uma nova, que conta com tecnologia avançada (leito fluidizado borbulhante) e vai conferir maior rendimento à usina e garantir uma redução considerável na emissão de gases e partículas resultantes da queima do carvão, permitindo a adequação da planta às exigências da legislação ambiental.  As estruturas civis também devem passar por uma reforma geral.

A potência instalada de Figueira é de 20 megawatts. A garantia física é a quantidade máxima de energia que a usina pode comercializar. “A modernização permitirá ampliar a garantia física, gerando mais com a queima do mesmo volume de carvão consumido hoje, de 6,5 toneladas mensais”, disse Lamy.

A usina começou a operar em 1963, quando pertencia à empresa Utelfa – adquirida pela Copel em 1969. A concessão do empreendimento deve permanecer com a estatal paranaense pelo menos até 2039.

A manutenção das boas condições da usina tem uma grande relevância social na cidade. A economia do município de Figueira está baseada na exploração de uma mina de carvão que tem a usina da Copel como principal compradora.

“Os benefícios econômicos da usina têm reflexos em toda a microrregião, que abrange também os municípios de Conselheiro Mairinck, Curiúva, Ibaiti, Jaboti, Pinhalão e Sapopema”, disse o prefeito Garcia. “A modernização da empresa era uma questão de sobrevivência, não apenas da própria usina, mas também da região.”

FONTE: NPDIARIO