Há anos, o pintor de paredes Marcos Antônio de Almeida, 35,
vivia incomodado com o abandono da escultura que fica no calçadão da rua
Marechal Deodoro, perto da escola Ubaldino do Amaral. Conversou com uma
infinidade de pessoas para levantar a história daquela obra, pesquisou na
internet, descobriu o autor e o significado dela. Depois iniciou outra batalha
para conseguir autorização para restaurá-la. Encontrou a boa vontade do diretor
do Departamento de Cultura, Antônio Altivater, e ontem terminou o serviço. “É
um presente para Santo Antônio da Platina nos 100 anos de sua fundação”, comemorou.
A obra “ Os Quatro Elementos da Natureza: Terra, Fogo, Água e Ar “ é do artista plástico John Barlon Hudson, e foi feita na década de 1990, na gestão do prefeito José Ritti Filho.
Segundo Marcos de Almeida, o autor esteve no Brasil por meio de um intercâmbio cultural entre o Brasil e Estados Unidos, a convite da então secretária de Cultura Flora Bugallo. “Na época Santo Antônio da Platina foi considerada cidade irmã de Yellow Springs, no estado de Ohio. O intercâmbio possibilitou a vinda desse artista, que hoje é bastante conhecido nos Estados Unidos por suas mega esculturas. A maioria é encomendada por empresas multinacionais e por entidades”, contou.
Marcos disse que teve dificuldades para levantar a história da obra, mas que recebeu ajuda substancial de Flora Bugallo e de Ivone Tanco. “Segundo a ex-secretária, a peça foi feita em uma serraria da cidade e depois montada no local onde está hoje”, contou.
A vontade de restaurar a obra nasceu da curiosidade. “As pessoas ficavam falando que aquilo era um monte de ferro retorcido. Eu não via assim. Enxergava uma obra de arte. A verdade é que ela acabou sendo descaracterizada por pinturas que não correspondiam às cores originais. Fui retirando as tintas até encontrar as cores corretas, relacionadas aos quatro elementos da natureza. Precisei limpa-la, lixá-la, depois remover as tintas antigas e tornar a pintar. Todo o material foi doado pela casa Cury Tintas”, disse.
O gosto de Marcos Almeida pela arte vem de muitos anos. Ele conta que tem verdadeira paixão por história e que está tentando recuperar a fundação de Santo Antônio da Platina através de fotos antigas e também da arquitetura dos imóveis mais velhos. “Meus avós vieram de Minas Gerais para essa região. Eles ajudaram a construir estradas e guardaram inúmeras fotografias daquela época. Estou juntando tudo para ver se consigo alinhavar melhor a história de Santo Antônio. Estou fotografando imóveis antigos também. Alguns têm até placas com a data de construção”, avisou.
O pintor de paredes gosta de antiguidades e de arte. “Pintei uma tela que está exposta no Salão de Artes de Jacarezinho. Não ganhei nenhum prêmio com ela, mas já me sinto vitorioso por ter conseguido classifica-la para uma exposição. Ela é feita de piche e esmalte sintético”, disse contando, ainda, que gosta de restaurar móveis antigos também. “Às vezes vou pintar a casa de alguém e vejo um móvel antigo encostado em um canto. Peço ao dono para trabalhar nele e geralmente consigo recuperar sua forma original. Para isso pesquiso bastante na internet”, explicou.
Marcos acha que Santo Antônio em seus 100 anos já perdeu muito de suas características originais. “As pessoas vão demolindo o que consideram velho e no lugar constroem imóveis sem nenhuma originalidade. As pessoas não gostam de preservar. Uma das coisas que mais me deixaram triste foi a demolição do prédio onde funcionava a biblioteca municipal, na rua Rui Barbosa. Se eu tivesse dinheiro teria comprado aquela casa. Iria reforma-la porque estava em péssimo estado, mas tomaria todos os cuidados para preservar sua arquitetura. Depois iria morar nela”, arrematou.
Marcos Antônio de Almeida cursou o ensino médio e seu sonho é fazer faculdade de História.
A obra “ Os Quatro Elementos da Natureza: Terra, Fogo, Água e Ar “ é do artista plástico John Barlon Hudson, e foi feita na década de 1990, na gestão do prefeito José Ritti Filho.
Segundo Marcos de Almeida, o autor esteve no Brasil por meio de um intercâmbio cultural entre o Brasil e Estados Unidos, a convite da então secretária de Cultura Flora Bugallo. “Na época Santo Antônio da Platina foi considerada cidade irmã de Yellow Springs, no estado de Ohio. O intercâmbio possibilitou a vinda desse artista, que hoje é bastante conhecido nos Estados Unidos por suas mega esculturas. A maioria é encomendada por empresas multinacionais e por entidades”, contou.
Marcos disse que teve dificuldades para levantar a história da obra, mas que recebeu ajuda substancial de Flora Bugallo e de Ivone Tanco. “Segundo a ex-secretária, a peça foi feita em uma serraria da cidade e depois montada no local onde está hoje”, contou.
A vontade de restaurar a obra nasceu da curiosidade. “As pessoas ficavam falando que aquilo era um monte de ferro retorcido. Eu não via assim. Enxergava uma obra de arte. A verdade é que ela acabou sendo descaracterizada por pinturas que não correspondiam às cores originais. Fui retirando as tintas até encontrar as cores corretas, relacionadas aos quatro elementos da natureza. Precisei limpa-la, lixá-la, depois remover as tintas antigas e tornar a pintar. Todo o material foi doado pela casa Cury Tintas”, disse.
O gosto de Marcos Almeida pela arte vem de muitos anos. Ele conta que tem verdadeira paixão por história e que está tentando recuperar a fundação de Santo Antônio da Platina através de fotos antigas e também da arquitetura dos imóveis mais velhos. “Meus avós vieram de Minas Gerais para essa região. Eles ajudaram a construir estradas e guardaram inúmeras fotografias daquela época. Estou juntando tudo para ver se consigo alinhavar melhor a história de Santo Antônio. Estou fotografando imóveis antigos também. Alguns têm até placas com a data de construção”, avisou.
O pintor de paredes gosta de antiguidades e de arte. “Pintei uma tela que está exposta no Salão de Artes de Jacarezinho. Não ganhei nenhum prêmio com ela, mas já me sinto vitorioso por ter conseguido classifica-la para uma exposição. Ela é feita de piche e esmalte sintético”, disse contando, ainda, que gosta de restaurar móveis antigos também. “Às vezes vou pintar a casa de alguém e vejo um móvel antigo encostado em um canto. Peço ao dono para trabalhar nele e geralmente consigo recuperar sua forma original. Para isso pesquiso bastante na internet”, explicou.
Marcos acha que Santo Antônio em seus 100 anos já perdeu muito de suas características originais. “As pessoas vão demolindo o que consideram velho e no lugar constroem imóveis sem nenhuma originalidade. As pessoas não gostam de preservar. Uma das coisas que mais me deixaram triste foi a demolição do prédio onde funcionava a biblioteca municipal, na rua Rui Barbosa. Se eu tivesse dinheiro teria comprado aquela casa. Iria reforma-la porque estava em péssimo estado, mas tomaria todos os cuidados para preservar sua arquitetura. Depois iria morar nela”, arrematou.
Marcos Antônio de Almeida cursou o ensino médio e seu sonho é fazer faculdade de História.
FONTE: Gladys Santoro
FOTO: Antonio de Picolli
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