O vereador Francisco Faustino
Proença (PPS), o Chiquinho, sugeriu durante a sessão da Câmara Municipal na
noite de segunda-feira, 9, que a Feira Livre passe a ser montada no quarteirão
da avenida Oliveira Motta onde fica a Câmara de Vereadores, ocupando as duas
pistas da via, mantendo assim a tradição de mais de 50 anos de atender o
público em área central da cidade e também acatando ao pedido da direção da
Escola Estadual Santa Terezinha e da Escola Municipal Sagrada Família (que
funcionam no mesmo prédio), que quer a desobstrução de todo o quarteirão por
motivo de segurança de seus 1,2 mil alunos.
Para Chiquinho, o trânsito
também vai fluir melhor porque como está acomodada atualmente, a feira
interrompe três quarteirões da avenida. “Ficando concentrada em apenas um
quarteirão, o trânsito será menos afetado”, disse salientando que para isso é
preciso priorizar os feirantes platinenses e padronizar o tamanho das barracas.
A maioria dos vereadores
concordou com a sugestão de Chiquinho. Não houve nenhuma outra sugestão de
localidade. Eles estavam visivelmente preocupados com a reação dos feirantes e
não cobraramo cumprimento de leis que regulam o funcionamento da feira, como
horário de abertura nas terças-feiras, limpeza das ruas após o fechamento, e a
proibição da venda de bebidas alcoólicas em locais próximos às escolas.
Apenas quem tocou nesses
assuntos foi a diretora da Escola Estadual Santa Terezinha, irmã Faustina
Eirnasky, que ocupou a tribuna da Câmara para expor os problemas que há anos
vem enfrentando com o funcionamento da feira. Ela deixou claro que não é sua
intenção prejudicar os feirantes, mas detalhou as dificuldades que a feira
provoca à comunidade escolar citando leis que estão sendo desrespeitadas como a
proibição de venda de bebidas alcóolicas em locais próximos à escolas, o não
recolhimento do lixo deixado na rua após o fechamento das barracas, e as
determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que priorizam a
proteção e à segurança às crianças e adolescentes.
A diretora explicou que além das barracas obstruírem as entradas do prédio, elas ainda estão danificando o muro e calçada da escola. “Se tivermos um incêndio dentro da escola, os bombeiros não têm como entrar no prédio. As entradas estão todas bloqueadas com barracas. Além do mais, precisamos do quarteirão para estacionar os ônibus escolares. Hoje as crianças são obrigadas a atravessar a feira e a avenida para pegar o ônibus, arriscando suas vidas”, disse salientando que a feira naquele local também viola o direito dos alunos de ir e vir.
A diretora explicou que além das barracas obstruírem as entradas do prédio, elas ainda estão danificando o muro e calçada da escola. “Se tivermos um incêndio dentro da escola, os bombeiros não têm como entrar no prédio. As entradas estão todas bloqueadas com barracas. Além do mais, precisamos do quarteirão para estacionar os ônibus escolares. Hoje as crianças são obrigadas a atravessar a feira e a avenida para pegar o ônibus, arriscando suas vidas”, disse salientando que a feira naquele local também viola o direito dos alunos de ir e vir.
Irmã Faustina disse, ainda,
que o pedido não se refere apenas a realização da feira livre que ocorre nas
tarde e noites das terças-feiras, mas também às que acontecem aos sábados de
manhã. “Temos reuniões de pais, ensaios da fanfarra, atividades que só podem
ser promovidas nas manhãs de sábados, portanto, a feira acaba atrapalhando a
escola nos dois dias da semana de seu funcionamento”, disse.
A irmã disse aos vereadores que veem lutando para mudar o local da feira há muitos anos, mas que desde 2010,elas têm apelado às autoridades. “Já procuramos o Ministério Público, a prefeitura e agora a Câmara. Até os bombeiros encaminharam um documento ao Ministério Público explicando a real necessidade dos feirantes liberaremas entradas da escola. E os estragos que eles estão causando no muro, grade e calçadas. Quem vai pagar?”, questionou.
A irmã disse aos vereadores que veem lutando para mudar o local da feira há muitos anos, mas que desde 2010,elas têm apelado às autoridades. “Já procuramos o Ministério Público, a prefeitura e agora a Câmara. Até os bombeiros encaminharam um documento ao Ministério Público explicando a real necessidade dos feirantes liberaremas entradas da escola. E os estragos que eles estão causando no muro, grade e calçadas. Quem vai pagar?”, questionou.
FONTE: Gladys Santoro – Jornal Tribuna do Vale
FOTO: Antonio de Picolli
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