Depois
de pedir à prefeitura de Santo Antônio da Platina e apelar à ao Ministério
Público, a direção do Colégio Santa Terezinha vai à próxima segunda-feira, 9,
na sessão ordinária da Câmara de Vereadores para pedir aos parlamentares que
ajudem a conseguir retirar as barracas da feira livre do quarteirão da escola.
As barracas bloqueiam o portão e a entrada principal do estabelecimento. A
feira é realizada todas as tardes e noites das terças-feiras e nas manhãs dos
sábados na avenida Oliveira Motta.
Segundo
a diretora, irmã Faustina Eirnasky, a intenção não é prejudicar os feirantes e
sim garantir a segurança dos 1.200alunos entre 4 e 14 anos que frequentam o
estabelecimento, que também abriga a Escola Municipal Sagrada Família. “Não
queremos prejudicar os feirantes, mas essa situação não pode se prolongar mais.
Se acontecer algum acidente com uma criança, não temos como socorrê-la de
maneira eficaz. As entradas ficam bloqueadas com as barracas e nenhum veículo
consegue entrar, nem uma ambulância do Samu nem o resgate do Corpo de
Bombeiros”, justificou.
A
irmã contou que há cerca de um ano, um aluno caiu na quadra e os socorristas
precisaram sair com ele de maca e atravessar a feira para poder leva-lo até a
ambulância, que ficou do outro lado da avenida. “Temos o compromisso de
garantir a segurança de nossos alunos, e do jeito que está não pode mais ficar.
Além do mais, o transporte escolar também está prejudicado. Nos dias de feira,
os alunos precisam atravessar a avenida para pegar a condução do outro lado. É muito
perigoso e pode ocorrer um atropelamento”, disse.
A
diretora salientou, ainda, que em muitas ocasiões o colégio funciona aos
sábados. “Não estamos pedindo a mudança apenas na terça-feira, mas também aos
sábados, porque no decorrer do ano, há diversas atividades que são realizadas
nesse dia”, disse.
Para
a direção do colégio, é preciso que a feira desocupe todo aquele quarteirão.
“Ficamos reféns da feira. Para chegar até o colégio, os veículos têm que
estacionar longe. Isso pode prejudicar um possível socorro às crianças”,
enfatizou.
O barulho da rua e a fumaça que sai das barracas de espetinhos e outros salgados também incomodam quem está dentro da escola. “É difícil se concentrar com tanto barulho na rua, isso sem falar na fumaça de fritura, que invade as salas. Não é implicância nossa. Pelo contrário. Entendemos que os feirantes precisam trabalhar, mas é necessário que nos entendam também. A direção da Escola Ubaldino do Amaral tem as mesmas queixas’, contou lembrando que dias atrás, uma criança cadeirante ficou doente e os professores não conseguiram retirá-la do prédio pelo portão que dá acesso à avenida. “A sorte é que o imóvel do Ubaldino conta com uma saída lateral”, disse.
A irmã Faustina quer falar na sessão da Câmara da próxima segunda-feira. “Estamos protocolando um ofício pedindo a palavra na Câmara. Queremos sensibilizar os vereadores. Há muito tempo pedimos essa mudança, mas ninguém nos ouve. Não precisamos esperar acontecer uma tragédia para fazer o que é preciso. Podemos evita-la se formos ouvidas”, concluiu.
O barulho da rua e a fumaça que sai das barracas de espetinhos e outros salgados também incomodam quem está dentro da escola. “É difícil se concentrar com tanto barulho na rua, isso sem falar na fumaça de fritura, que invade as salas. Não é implicância nossa. Pelo contrário. Entendemos que os feirantes precisam trabalhar, mas é necessário que nos entendam também. A direção da Escola Ubaldino do Amaral tem as mesmas queixas’, contou lembrando que dias atrás, uma criança cadeirante ficou doente e os professores não conseguiram retirá-la do prédio pelo portão que dá acesso à avenida. “A sorte é que o imóvel do Ubaldino conta com uma saída lateral”, disse.
A irmã Faustina quer falar na sessão da Câmara da próxima segunda-feira. “Estamos protocolando um ofício pedindo a palavra na Câmara. Queremos sensibilizar os vereadores. Há muito tempo pedimos essa mudança, mas ninguém nos ouve. Não precisamos esperar acontecer uma tragédia para fazer o que é preciso. Podemos evita-la se formos ouvidas”, concluiu.
FONTE: Gladys Santoro – Jornal Tribuna
do Vale
FOTO: Antonio Picolli
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