A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de
Cambará, criada em 28 de dezembro de 1977, está há 37 anos cuidamos de pessoas
com deficiência intelectual e múltipla.
Este trabalho realizado pela APAE de Cambará e
Andirá é único e especializado e conta com profissionais capacitados que cuidam
do desenvolvimento e bem estar de seus alunos. Apenas em Cambará, são 102
alunos matriculados que recebem atendimentos na área da saúde tais como:
Psicológico, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Assistente
Social, entre outras. Para manter todos esses importantes atendimentos, a
instituição conta com a ajuda da comunidade, que no caso de Cambará, é apoiada
através de uma Central de Doações.
A Central de Doações da APAE de Cambará iniciou
suas atividades em 08 de junho de 2010 e, desde então, administra as doações.
“A central fica localizada na Apae de Andirá, mas trabalhamos para as duas
Apaes. Este departamento tem como principal função: conscientizar, divulgar e
buscar parcerias” explica Adriana Ferreira coordenadora do projeto.
De acordo com Adriana, o quadro de funcionários da
Central de Doações é composto por pessoas da própria entidade. “Essas pessoas
estão preparadas para tirar quaisquer dúvidas que o doador tenha relacionadas
ao dia a dia da APAE” afirma.
“Através do contato telefônico, a Central de
Doações informa sobre as conquistas alcançadas, as necessidades da entidade e
de como você pode colaborar com este importante trabalho social” destaca.
A coordenadora explicou também que a Central de
Doações também se dá através do Mensageiro. “Cada cidade tem o seu mensageiro o
de Cambará é o Sr. José Celso, funcionário da APAE desde o início dos
trabalhos da Central de Doações, e o de Andirá é o Walter Terra que também
está conosco desde o início” acrescenta.
Adriana informa que após o contato ser feito pela
operadora da Central, o doador informa a data e valor da sua contribuição, o
Mensageiro vai até a residência da pessoa na data combinada para retirar a
contribuição. “Os mensageiros se apresentam devidamente se identificando com um
crachá ou uniforme, portando um recibo de doação na cor amarela, com os dados
da Entidade e do contribuinte. O recibo já vai com o valor previamente
preenchido e assinado pelo responsável da Central” explica.
Porém, mesmo com todo este cuidado, a coordenadora
denuncia que algumas pessoas estão se fazendo passar por agentes da APAE e
lesando a comunidade.
“Algumas pessoas estão usando a credibilidade de um
trabalho sério realizado pelas APAEs, para aplicar golpes na comunidade”
alerta, “E o mais triste, usando a fragilidade de nossas crianças para
sensibilizar as vítimas a entregarem dinheiro” protesta.
De acordo com a coordenadora, a prática criminosa
já foi registrada em Cambará e Andirá e disse que é fácil a identificação dos
farsantes. “O meio mais prático é pedir o documento de identificação da pessoa
que está atuando em nome da APAE ou também pode se informar pelo fone da instituição;
(43) 3532 1466”,
finaliza.
FONTE: Roberto Francisquini
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