Um empresário de Wenceslau Braz entrou com uma ação
no Juizado de Pequenas Causas após receber uma mensagem de texto no celular o
xingando de "bichinha". O torpedo teria sido encaminhado por um
atendente de call center da TIM após encerrar um atendimento telefônico em
agosto de 2013.
O cliente, que preferiu não ter o nome divulgado,
contou que o caso aconteceu após ele ter entrado em contato com a operadora
para saber o motivo do bloqueio de uma de suas três linhas de telefonia pós
paga. "Estava com todas as contas em dia, não havia nada atrasado",
apontou.
"A Tim havia bloqueado minha linha alegando
excesso de uso. Entrei em contato e o atendente não sabia me dizer o motivo do
bloqueio, então pedi que tomasse providência, já que ele estava ali para
prestar tal serviço e a ligação caiu", revelou. No dia seguinte, um outro
servidor teria dito ao empresário que o problema era técnico e que remeteria a
situação para o setor responsável.
Ainda com o telefone sem sinal, o cliente retornou
a ligação para a TIM no terceiro dia depois do bloqueio quando novamente lhe
foi reafirmada a primeira tese, que houve excesso no consumo de minutos do
plano. Após discussão, o tal representante da operadora teria encaminhado, de
seu celular pessoal, um torpedo SMS chamando o cliente de "bichinha"
e colocando que o cliente tinha nome de veado, o que deixou o empresário
revoltado.
"É inadmissível em uma empresa desse porte,
multinacional, haver esse tipo conduta. Ainda por cima pegou meu número do
sistema da operadora", disse. O ex-usuário acionou a Justiça da Comarca de
Wenceslau Braz, requerendo providência no caso e pedindo indenização moral
devido ao ato vexatório por qual passou.
"O número [do celular] era do Rio de Janeiro e
o atendente tinha sotaque de carioca. Fui pesquisar e descobri que o call
center da TIM é do Rio", destacou. A advogada que representa o empresário,
Alexandra Jorge da Silva, disse que a TIM tentou um acordo com o ex-cliente,
sugerindo um valor de R$ 2,4 mil para encerrar o processo. A proposta, no
entanto, não foi acatada pelo empresário.
Através de um e-mail, encaminhado pela assessoria
de imprensa, a TIM informou que está ciente da sentença proferida pelo Juizado
Especial Cível de Wenceslau Braz e está avaliando as medidas cabíveis que serão
adotadas. A operadora aproveita para ressaltar que preza sempre pela
transparência – um dos seus principais pilares - em todas as suas ações.
"A companhia ressalta ainda que todas as observações apontadas serão
rigorosamente analisadas e utilizadas no aprimoramento de seus serviços e
processos de atendimento", diz a nota.
FONTE: NPDIARIO
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