Médico deixa plantão sem substituto e causa confusão no Pronto Socorro

Quem procurou o Pronto Socorro Municipal desta quarta-feira, 5, para conseguir atendimento médico de urgência e emergência teve que esperar por quase duas horas a presença de um médico na unidade de saúde. A confusão aconteceu porque o médico que atendeu o plantão que se encerraria às sete horas, não esperou o seu substituto chegar ao trabalho.
A janela de duas horas foi suficiente para que os pacientes sem atendimento começassem a protestar. Foi o que aconteceu com a dona de casa Eula Paula Santana, 30, que acometida de uma crise nervosa foi encaminhada ao Pronto Socorro, mas ao chegar à unidade não encontrou médico plantonista. A irmã de Eula, Leila Santana, disse que a paciente teve que esperar cerca de uma hora dentro da ambulância até que um médico viesse atendê-la.
Logo após Eula Santana, chegaram ao Pronto Socorro Municipal duas vítimas de acidente automobilístico e um preso da carceragem da 38ª Delegacia de Polícia Civil que não conseguiu atendimento. As vítimas do acidente, assim como a dona de casa foram atendidas porque o médico Anderson Hinterlang da equipe do Programa Saúde da Família atendeu pedido da Secretaria Municipal de Saúde e foi até o Pronto Socorro atender as emergências.
Porém Hinterlang teve que deixar o atendimento no Posto da Vila Ribeiro, o que fez com que pacientes daquele bairro que aguardavam para passar por consultas ambulatoriais fossem transportados em um veículo da prefeitura até o Pronto Socorro, causando mais confusão ainda.


Para o secretário de Saúde Alexandre Levatti foram pelo menos três erros que causaram a confusão e que deverão ser apurados. Primeiro o médico Ítalo Fiats que deixou o plantão sem seu substituto ter chegado. Segundo, o médico Luiz Renato Simone que deveria suceder Fiats no plantão chegou ao menos duas horas atrasado ao seu posto. O terceiro erro foi ter transportado os pacientes do posto da Vila Ribeiro até o PS.
Levatti disse que pretende conversar com os dois médicos nesta quinta-feira, assim como com a direção do PS para saber exatamente o que foi que aconteceu e tomar uma medida. Levatti lamentou a situação, mas justificou que os médicos credenciados pelo município, como são os casos dos plantonistas do Pronto Socorro Municipal estão sem receber desde dezembro porque não há orçamento disponível. Ele acredita que o pagamento comece a ser normalizado na próxima semana.
Fonte:TANOSITE
Postagem anterior
Proxima
Postagens Relacionadas

0 Comments:

O que você achou desta matéria???