O delegado Tristão Antônio Borborema de Carvalho, responsável pelas
investigações no inquérito sobre o acidente que resultou na morte da
professora Juliana de Souza, disse na tarde de ontem (11), que aguarda
apenas o resultado do laudo necroscópico e de informações da UTI do
hospital onde Juliana foi internada, para concluir o caso.
Conforme o delegado, na tarde de ontem a Polícia Civil realizou a
reprodução simulada sobre a queda da professora na rodovia, ocorrida na
madrugada do dia 12 de janeiro, na BR-153, próximo ao Auto Posto
Chapadão.
O namorado da professora, Márcio Lemes, participou voluntariamente da
ação e indicou passo a passo o que teria ocorrido no dia do acidente.
Lemes também detalhou sobre o momento em que a namorada teria destravado
a porta do carro e sobre as tentativas de evitar que a professora
pulasse do veículo em movimento. No entanto, Lemes revelou que a
namorada não usava o cinto de segurança.
Tristão de Carvalho revelou que a polícia já obteve o horário em que o
casal deixou o estabelecimento onde estavam, bem como à hora exata em
que a professora teria dado entrada no Pronto Socorro Municipal.
Ainda conforme o delegado, a perícia realizada no carro indicou ausência
de sangue na parte anterior do veículo (frente), o que descarta
supostas agressões contra a vítima antes da queda. “Havia sangue somente
na parte posterior (traseira) porque o companheiro socorreu a
professora, conforme informações prestadas no Pronto Socorro Municipal.
Inclusive ele (Márcio) teria acionado um médico para auxiliar o
profissional que estava de plantão durante o atendimento à vítima”,
detalhou Tristão de Carvalho
Familiares e amigos foram ouvidos e detalharam o comportamento do casal à
polícia. Segundo as investigações, não há registros de tentativa de
suicídio por Juliana, nem atos violentos do namorado contra ela,
tampouco contra outras pessoas.
A conclusão do inquérito deve ocorrer nos próximos dias.
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