O
pedreiro Fernando da Silva olha para os dois lados da BR 153 na Vila Sete de
Santo Antônio da Platina. Vem um caminhão meio longe, ele calcula o tempo e
acha que pode atravessar a pista em vez de ir pela passarela. É assim que
diariamente moradores platinense e também jacarezinhenses atravessam a rodovia
que corta os municípios todos os dias.
A
justificativa é quase sempre a mesma. “Sei que estou errado, mas estou
atrasado”. Uma senhora com uma criança no colo afirma que é mais rápido passar
entre os carros que cruzam a BR 153.
Em
Jacarezinho a passarela liga o bairro Aeroporto e Vila Leão com o ponto de
ônibus e uma empresa. “Nunca aconteceu nada comigo, mas sei que, se for pego,
morro”, enfatiza José de Oliveira.
“Isso
acontece todos os dias. As pessoas têm preguiça de atravessar na passarela, mas
não pensam no risco que correm. No ano passado, várias pessoas quase foram
atropeladas”, afirma uma moradora próxima a passarela.
Infelizmente as pessoas querem... protestam tanto pela passarela. Mas quando enfim conseguem elas não utilizam e continuam atravessando a pista pela rodovia correndo risco. Este é o Brasil!
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