A
cena é comum em quase todos os lares brasileiros. A pessoa tem uma simples dor
de cabeça e já procura uma farmácia de plantão para se automedicar. Apesar dos
riscos que isto pode acarretar o médico acaba ficando em segundo plano.
O
Ministério da Saúde (MS) adverte que todo remédio pode apresentar efeitos
colaterais indesejáveis e provocar graves problemas de saúde. Na caixa de
medicamento está escrita a conhecida frase “Persistindo os sintomas, procurar
um médico". Mas o brasileiro ainda não adquiriu esta cultura.
Dados
do órgão nacional de saúde comprovam que 29% dos casos de intoxicação no Brasil
são causados por remédios. Um simples analgésico pode causar sérias lesões no
fígado.
Apesar
do risco e consciência, a maior parte da população insiste no uso indevido de
medicamentos. Blog do Marcos Júnior entrou em contato com o Pronto Socorro Municipal de Santo
Antônio da Platina e constatou que é grande o número de pacientes que dão
entrada com intoxicações e complicações causadas por remédios.
Os
principais registros são com calmantes e analgésicos. Este último pode
ocasionar situação fatal em crianças e gestantes. Outro problema é a ingestão
em doses maiores que a necessária com a falsa ideia de melhora rápida.
Um
estudo recente revela 1,7 milhão de brasileiros tomam em excesso remédios para
dor de cabeça vendidos sem receita. Atualmente, os antidepressivos são remédios
largamente utilizados no Brasil. Segundo o Centro de Assistência Toxicológica
do Hospital das Clínicas de São Paulo quem faz uso de antidepressivos devem ter
cuidados ao tomar remédios para resfriado.
Os
consumidores precisam estar cientes de outros riscos potenciais: um remédio
pode anular ou diminuir os efeitos de outro. Os profissionais da saúde pedem
aos consumidores que leiam atentamente o rótulo de todo produto vendido sem
receita médica e que consultem o clínico.
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