Toca
o despertador. Hora de ir para a escola, mas para centenas estudantes acaba
sendo uma tortura. Com o começo do ano letivo, os estabelecimentos de ensino
precisam se preocupar para que não aconteça bullyng entre os alunos. O termo
compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas que
ocorrem sem motivação evidente por um ou mais estudantes contra outros.
Um
adolescente que estuda num bairro afastado do centro de Santo Antônio da
Platina comenta que tem medo de ir para a escola e muitas vezes aba fingindo
alguma doença. “Chego à escola e sofro empurrões, socos e vários xingamentos
sobre minha gordura”, ressalta.
Entre
as atividades mais comuns do bullying é colocar apelidos, ofender, humilhar,
discriminar, ignorar, perseguir, aterrorizar, agredir, bater, chutar, empurrar,
ferir, roubar, entre outros. Uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná
(UFPR) de 2011 apontou que quase 70% dos alunos do ensino fundamental já foram
vítimas ou causadores de agressões dentro de sala de aula.
Entre
as formas de agredir e ser vítima apontada pelos pesquisados, 67,5% disseram já
terem feito ou recebido xingamentos. A segunda forma identificada pela maioria
é o uso de apelidos pejorativos (64,3%). Os autores são, comumente, indivíduos
que têm pouca empatia. Freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas,
nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem
uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar
conflitos o comportamento agressivo ou explosivo.
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