Atos
de vandalismo podem deixar a população sem água ou provocar o retorno do esgoto
para dentro das casas. A constatação é dos técnicos da Companhia de Saneamento
do Paraná (Sanepar). Os danos mais comuns são o roubo de materiais elétricos e
a destruição de poços de visita (PV) do sistema de coleta do esgoto. Todos os
prejuízos causados pelos vândalos são pagos pelos paranaenses, pois os custos
entram na composição tarifária da conta de água.
A
empresa orienta que ao perceber pessoas em atitude suspeita, ou a falta de
equipamentos, telefone para o 115 ou chame a Polícia. “A participação da
população é essencial para que possamos evitar episódios que prejudicam a vida
de uma comunidade e, em alguns casos, de uma cidade inteira”, afirma a gerente
Regional de Londrina/Cambé, Mara Kalinowski.
O
roubo do material elétrico impede a produção ou a distribuição de água porque
todo o sistema, desde a captação da água no rio até a entrega no seu imóvel, só
funciona com energia elétrica. O entupimento ou quebra de um PV compromete o
escoamento do esgoto, às vezes em grandes áreas. Sem ter como sair da
tubulação, o esgoto retorna para dentro dos imóveis, ou escorre pelas ruas.
NORTE PIONEIRO
Em
Cambará, a Sanepar gastou cerca de R$ 41 mil para repor o material furtado da
estação de tratamento de esgoto da cidade. O crime ocorreu em junho e a obra
foi concluída apenas em
setembro. Foi preciso refazer toda a instalação elétrica,
incluindo a entrada de energia e o quadro de comando.
Outro
tipo de vandalismo é o furto de tampas de PV. Normalmente redondas e de ferro,
estas tampas protegem pedestres e veículos. A falta delas já provocou a queda
de pessoas e animais dentro destes equipamentos que podem ter vários metros de
profundidade.
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