A
população deve estar atenta, nas visitas pelo Dia de Finados, para que os vasos
de flores e outros objetos deixados nos túmulos não se tornem criadouros do
mosquito da dengue. Os vasos devem ser preenchido com areia, evitando o acúmulo
de água. Furos em lápides e jazigos devem ser tampados.
Segundo
o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, os cemitérios são
locais de alto risco em relação à doença e, em novembro, o perigo aumenta. “O
feriado de Finados aliado às altas temperaturas, potencializa o risco de
proliferação do mosquito da dengue. Portanto, todos devem fazer a sua parte
para evitar que isso se torne problema de saúde pública”, destacou Sezifredo.
A
principal recomendação é que as pessoas não deixem recipientes, como vasos de
flores, expostos à água da chuva. Para a coordenadora do Programa Estadual de
Controle da Dengue, Themis Buchmann, existem outros objetos que merecem atenção
durante a visita ao cemitério. “Pratos e suportes para velas, também podem
acumular água. Outro problema comum é o destino inadequado de descartáveis,
como copos plásticos, garrafas pet e sacolas”, explica.
CEMITÉRIOS
- O alerta sobre a dengue também serve para as administrações dos cemitérios.
Antes do feriado, é comum que se faça pequenos ajustes estruturais e pinturas
para receber os visitantes. O problema é o destino das embalagens de produtos
de limpeza e pintura, que muitas vezes são abandonados no terreno.
Após
o feriado, o combate à dengue continua. É recomendado que as equipes de
manutenção façam força-tarefa de limpeza para eliminar objetos que possam se
tornar criadouros.
RISCO
- Diversas regiões do Estado já apresentam condições climáticas favoráveis ao
desenvolvimento do mosquito. Apesar disso, o Aedes Aegypti só se prolifera se
encontrar criadouros propícios para depositar seus ovos. De agosto até agora,
77 casos de dengue já foram confirmados no Paraná. Neste período, nenhuma morte
foi registrada no Estado.
FONTE: Agência Estadual de Notícias
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