Cadastro Ambiental Rural deverá ser implantado até novembro no Paraná

O Sistema Integrado do Cadastro Ambiental Rural (CAR) deverá ser lançado em novembro no Estado do Paraná. A partir daí começam os treinamentos e poderá estar em pleno funcionamento no próximo ano. A medida também será adotada no Norte Pioneiro. É o que acredita o Presidente do Sindicato Rural Patronal de Santo Antônio da Platina, José Afonso Junior, o Junior Afonso, que é ex-prefeito do municipio e ex-deputado estadual.
“A medida foi lançada em Porto Alegre no mês de setembro e agora os agricultores terão prazo definido para regularizar as propriedades”, alerta Junior Afonso. O cadastro foi a maneira encontrada pelo governo para facilitar as políticas de planejamento do meio ambiente e aumentar o monitoramento, além do combate ao desmatamento e outros crimes. O Ministério do Meio Ambiente espera mapear todas as áreas rurais do país em até dois anos. A partir de maio de 2017, o produtor que não fizer o cadastramento ficará impedido, por exemplo, de tirar financiamento junto às instituições financeiras do país.
O Presidente do Sindicato Rural Patronal de Santo Antônio da Platina destaca que na última semana os Estados de Paraná e Santa Catarina estudam uma parceria para compensação ambiental nas bacias hidrográficas comum aos dois Estados, para garantir a preservação ambiental em áreas prioritárias do bioma Mata Atlântica. “Ainda não temos certeza de qual modelo de programa para o cadastro será disponibilizado pelo Governo Federal”, enfatiza Junior Afonso.
Cana de Açúcar
O ex-prefeito do municipio e ex-deputado estadual também alerta sobre a preocupação com o final da coleta manual na cana de açúcar. O prazo final para acabar com o uso do fogo nas lavouras e migrar para a colheita com máquinas.

O fogo queima a palha da cana e, assim, possibilita a colheita manual. Mas ele também prejudica a saúde e o meio-ambiente, já que libera na atmosfera grande quantidade de CO2, gás que promove o aquecimento global. O Presidente do Sindicato Rural Patronal de Santo Antônio da Platina ressalta que até o momento não foi sentido o desemprego. “Os funcionários que foram dispensados das lavouras já estão sendo enquadrados no mercado de trabalho. Isto é uma grande conquista, pois não foi sentido o reflexo desta situação”, enfatiza Junior Afonso. 

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