A
prefeitura de Curiúva (Norte Pioneiro) atendeu às recomendações da Promotoria
de Justiça da Comarca e anulou o anulou o concurso e o teste seletivo para
contratar empresa especializada que realizaria concurso público e teste
seletivo, a fim de preencher vagas em diversas funções no município (como
enfermeiros, agentes de saúde, agentes de endemias, dentistas, farmacêuticos e
técnicos em radiologia).
As
recomendações foram expedidas pelo Promotor de Justiça Juliano Marcondes
Paganini, com base em investigações da Promotoria de Justiça de Curiúva
(inquérito MP PR-0047.13.00033-5), que apontaram diversas irregularidades na
organização do certame, principalmente o plágio de questões de provas de outros
concursos realizados no país e subcontratação (vedada pela lei de licitações).
A apuração do Ministério Público na comarca aponta que foram copiadas 186
questões de concursos diversos.
Além
disso, a Promotoria destaca que a prefeitura não contratou universidade pública
para a realização do concurso, bem como escolheu modalidade inadequada de
licitação (pregão presencial para a seleção e contratação de empresa
responsável pela elaboração, aplicação e correção das provas), o que violaria
os princípios da impessoalidade e moralidade previstos na Constituição Federal.
Com
base nas investigações, a Promotoria recomendou a anulação do concurso e teste
seletivo e a restituição dos valores de inscrição, bem como tome providências
para garantir a restituição dos valores já pagos à empresa contratada, em
virtude dos defeitos apontados pela Promotoria na prestação dos serviços
(plágio de questões). O MP-PR recomendou ainda que o poder público realize novo
procedimento e que seja garantida a preferência às universidades públicas na
organização de futuros certames.
Acatando
a recomendação da Promotoria, a Prefeitura promoveu a anulação do concurso
público e do teste seletivo e, respondeu, no ofício encaminhado ao Promotor de
Justiça, que determinou também a criação de uma Comissão Especial de
Investigação para averiguar e apurar as irregularidades relatadas nas
recomendações.
Acesse
aqui a íntegra das recomendações 11/2013 e 12/2013 e a resposta da prefeitura.
FONTE: Ministério Público
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