CRÉDITO DA FOTO: Fábio Rogério |
"Aqui
está pior do que no Paraná, em Andirá o atendimento é bem mais rápido",
disse neste domingo a costureira Jéssica Daiane dos Santos, 22 anos, ao deixar
a Unidade Pré Hospitalar da Zona Oeste de Sorocaba (UPH Oeste) sem atendimento
médico para o filho com seis anos de idade. Às 13 horas, apesar do saguão de
entrada e espera estarem praticamente vazios, quem buscava atendimento recebia
a informação sobre o risco de demorar até cinco horas para ser atendido, e a
recomendação que procurassem atendimento na UPH da Zona Norte ou na UPH da Zona
Leste. Dos cinco clínicos que deveriam estar no plantão, apenas um atendia os
pacientes que esperavam no saguão e outro estava na internação. Na ala infantil
apenas um dos três médicos pediatras escalados para o domingo compareceu.
Jéssica
dos Santos mudou-se de Andirá (PR) para Sorocaba há nove meses e ficou
impressionada com o fato de chegar em uma unidade pré-hospitalar e receber a
recomendação de procurar outro local. Com ela estava o companheiro Rafael Bueno
Batista e a mãe dele, Eunice Bueno de Oliveira Souza, 47. Tanto o menino com
seis anos de idade quanto o pai Rafael precisavam de atendimento médico. A
família seguiu a orientação das atendentes em ir buscar atendimento na UPH
Leste, já que foram informados que o atendimento ali levaria de quatro a cinco
horas. "Não haver médico é uma situação precária, precisava ter médico
para atender", opinou Jéssica.
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