Os
servidores municipais da Educação realizarão hoje às 19 horas na Câmara dos
Vereadores uma assembleia para decidir se cruzam os braços a partir de amanhã.
Eles reivindicam a redução da carga horária de oito para seis horas diárias até
que o Plano de Cargos e Salário(PCS) entre em vigor.
Segundo
a representante dos servidores, Hariadne de Lima Melo, a categoria se sente
desprestigiada quando exerce as mesmas funções sem receber gratificações
concedidas a alguns colegas. São120 profissionais descontentes que atuam nos
Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) na área de serviços gerais.
A
insatisfação foi gerada depois da negociação entre a prefeitura e o Ministério
Público (MP) – com a intermediação dos vereadores -que prorrogou o pagamento
das gratificações até que o PSC seja concluído e entre em vigor. O prazo estipulado
pelo MP para que o PCS entrasse em vigor venceu em julho, mas um Termo de
Ajuste de Conduta(TAC)permitiu o pagamento do benefício até que o PCS fosse
aprovado pela Câmara.
A
remuneração dos servidores obedece a uma tabela que compreende níveis de 1 a 25. Ocorre que a tabela não
é reajustada há anos e as gratificações foram concedidas com o objetivo de
repassar parte do reajuste relativo a este período, porém, as gratificações
foram concedidas a poucos servidorese como a folha de pagamento da prefeitura
já superou 52% da arrecadação não há mais como aumentar salários nem contratar
novos trabalhadores já que o limite prudencial recomendado pelo Tribunal de
Contas do Estado (TCE) é de 51,30% e o limite máximo estabelecido por lei para
gasto com folha salarial é de 54%.
O
Chefe de gabinete da prefeitura, José Antônio da Silva afirmou que a intenção
do prefeito Pedro Claro de Oliveira Neto (DEM) é apresentar o PCS em janeiro ou
fevereiro. Ele também afirmou que uma empresa será contrata exclusivamente para
a elaboração do Plano.
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