Reitor da UENP diz que curso de Odontologia é mais fácil de ser implantado

O reitor da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), professor Rinaldo Bernardelli Junior esteve na noite desta segunda-feira (16) na sessão da Câmara de Vereadores de Jacarezinho, onde esclareceu dúvidas sobre a implantação de três novos cursos na universidade. A maior especulação no momento é o curso de medicina, mas segundo o reitor, é o mais difícil de ser instalado no momento, pois nem projeto há ainda.
Segundo o reitor, a implantação do curso de odontologia é o mais real no momento. “A situação do curso de odontologia é uma. Já foi feito um projeto. Este projeto já foi aprovado no conselho universitário e já foi enviado a Secretaria de Ciência e Ensino Superior e está lá parado. Este curso em minha opinião tem mais chance de sair meio logo, digamos assim. O curso de farmácia foi solicitado que fosse implantado em Jacarezinho, foi colocado nos planos da universidade para implantação”, afirmou o professor Rinaldo.
De acordo com o reitor da UENP, para a criação mais ágil do curso de odontologia na universidade, o projeto deve “passar pelo conselho estadual de educação e o governo do estado sinalizar com alguma verba. Penso que seja mais a parte política, porque a técnica já está consolidada. Mas está parado por acaso. Então nós gostaríamos muito de ver um curso de odontologia aqui em Jacarezinho, não tenha dúvida disto, mas agora tudo isto depende muito da classe política”, alfinetou.
Medicina
Para o reitor, a Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi) e a Associação dos Municípios do Norte do Paraná (Amunop) juntas tem a força política necessária para conseguir a instalação do curso de medicina. “Acredito que a nossa situação da Amunop e Amunorpi juntas tem a força política para conseguir este curso. Se Deus quiser há de vir. Pode não vir amanhã ou depois, mas com dois ou três anos isto da para ser estruturado”, afirmou Rinaldo.
Segundo ele, a especulação cresceu depois do programa Mais Médicos do Governo Federal. “Ascendeu uma luz, ‘a nossa região não tem um curso de medicina, poderia ter’. Eu também acho que deve ter, não é que poderia ter, deve ter. E começou-se então a classe política se movimentar”, explicou o professor Rinaldo.
De acordo com ele, o assunto da instalação do curso de medicina ainda nem foi discutido dentro dos conselhos da universidade. “Nós já tivemos em conversa com os prefeitos, com vereadores, com a comunidade. É vontade da comunidade regional que tenha um curso de medicina. E a universidade não se opõe, absolutamente, acho que ninguém é contra o curso de medicina. Ninguém em sã consciência vai dizer ‘não, não quero o curso de medicina’”, opinou o reitor. Para o professor Rinaldo, o mais importante é saber quanto que irá custar e fazer um bom planejamento.


FONTE: Jivago França
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