A
secretária de Finanças da prefeitura de Ribeirão Claro, Telma Cristina de Paula
Gonçalves, convocou engenheiros e arquitetos do município para uma reunião na
Câmara Municipal, na manhã da última segunda-feira (16). A primeira-dama,
Cleide Maria Baggio Araújo, secretários e vereadores participaram do encontro.
O objetivo foi firmar parceria com os profissionais para que auxiliem na
conscientização de proprietários de imóveis sobre a legislação.
Um
dos problemas enfrentados pelos fiscais do Departamento de Tributação são as
construções irregulares. Sem alvará, na maior parte dos casos, as ampliações
são percebidas após o término da obra. A preferência dos infratores pelas
construções durante o final de semana é outro fator que dificulta o controle.
A
maioria das denúncias recebidas pela prefeitura está relacionada com o
desrespeito ao recuo obrigatório. A distância mínima varia entre três e cinco
metros, dependendo da área da cidade onde a ampliação acontece. A primeira
etapa da obra respeita a legislação e fica situada dentro do recuo estabelecido
por lei. Os problemas começam quando o proprietário decide construir uma
garagem ou varanda no imóvel, dentro do recuo obrigatório.
De
acordo com a secretária de Finanças, Telma Cristina de Paula Gonçalves, a
prefeitura está lançando um programa de intensificação na fiscalização de
imóveis. “A falta de alvará é mais fácil de ser resolvida, mas a construção
dentro da área de recuo é passível de multa e terá que ser demolida”, frisou.
“A lei tem o objetivo de preservar a integridade do imóvel em caso de
necessidade de reparos na rede de água e esgoto, por exemplo”, explicou.
A
solução, segundo ela, é a apresentação prévia do projeto de ampliação do imóvel
à prefeitura. “Nossa sugestão é que o projeto seja apresentado antes de iniciar
a obra e que, no projeto original, já haja uma área suficiente para futuras
ampliações sem comprometer o recuo obrigatório”, aconselhou. “Infelizmente
poucos profissionais da construção civil compareceram à reunião”, lamentou.
Porto
de areia
Outro
alvo de fiscalização são os caminhões carregados com areia que deixam o
município sem nota fiscal. Durante essa semana, os fiscais da prefeitura estão
acompanhando o transporte do produto, acompanhados de policiais. “Os
carregamentos irregulares resultarão na apreensão do caminhão até que a nota
fiscal seja providenciada”, concluiu.
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