Com
a proximidade da segunda rodada da Terceirona do Paranaense 2013 a situação da equipe da
Platinense é cada vez mais delicada e há o risco real de ser suspensa por dois
anos pela Federação Paranaense de Futebol por desistir da competição. A
liderança é da Portuguesa Londrinense, que ganhou por W0 do time de Santo
Antônio da Platina,o qual não foi a Rolândia disputar a partida no último
domingo, o que resultou em vitória para a Lusinha.
O
mando de jogo era da equipe de Santo Antônio da Platina. O estádio da
Platinense, José Eleutério da Silva(foto da fachada)porém, não foi liberado
pela FPF. Nos quatro critérios aos quais foi submetido, está com situação
pendente em três:Os laudos de segurança (Polícia Militar) e prevenção e combate
a incêndios (Corpo de Bombeiros), além da vistoria feita por um engenheiro credenciado
ao CREA(Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) não foram apresentados.
O único laudo presente, da Vigilância Sanitária, foi aprovado com restrições.
Segundo
o diretor de futebol da Platinense, Marcelo Pereira, 80% do elenco saiu do time
supostamente após patrocinadores terem saído do clube. Como o próximo jogo da
equipe é só na terceira rodada, ele acredita ter tempo para reagrupar os
jogadores. “Temos sete profissionais que ficaram. Vamos montar um novo time com
atletas da base para enfrentar o Pato Branco”, disse. O tempo também será
necessário para arrumar a estrutura do estádio e conseguir os laudos que
faltam.
Só
que as dificuldades impostas pela realidade indicam que o único caminho hoje
possível é a Platinense mudar sua sede para Cambará. É com esse intuito que uma
das diretorias está tentando viabilizar uma estrutura na cidade vizinha.
Há
duas "facções" dentro do clube que se digladiam juridicamente através
de liminares(decisões provisórias)e embargos na Justiça.Dois conceituados escritórios
de advocacia foram contratados.
O
aperto financeiro é tão grande que a maioria dos diretores foi obrigada a
"se esconder" dos credores: no Hotel Baggio e em vários açougues da
cidade,por exemplo, há dívidas altas.
Há
casos lamentáveis de atletas que vieram de outras cidades e até de estados
distantes como Piauí e agora vêem os sonhos destruídos.Um pai de Cornélio
Procópio pagou 600 reais para o filho ter uma vaga e até matriculou o garoto
num colégio platinense e agora não sabe mais o que fazer.
FONTE: NPDIARIO
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