O
Paraná é o melhor estado para a instalação e a operação de micro ou pequena
empresa e Mato Grosso é o pior. Essas conclusões estão presentes em pesquisa da
Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgada nesta quinta-feira (19).
Foi
elaborado um ranking que considerou o tratamento tributário dados às empresas
optantes pelo Simples Nacional em cada Unidade da Federação. Em tal escalonamento,
o Paraná é o que estado que tem a menor carga tributária para micro e pequenas
empresas. Por outro lado, Mato Grosso, Bahia, Amazonas, Acre e Piauí são os
Estados que mais cobram impostos das empresas.
No
Paraná, uma empresa incluída no Simples Nacional recolhe, em média, 4,66% do
seu faturamento em
tributos. Em Mato Grosso, a média de tributos sobre para
8,62% do faturamento das empresas. Os melhores ambientes tributários para micro
e pequenas empresas no Brasil são, depois do Paraná, o Rio de Janeiro, onde a
carga tributária média é de 5,3%; Rio Grande do Sul, com 5,32%; e Goiás, com
5,48%.
A
pesquisa destaca os motivos pelos quais o Paraná conquistou o primeiro lugar
nessa lista. O Estado concede isenção de Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços (ICMS) para as empresas com faturamento até R$ 540 mil
dentro de 12 meses e redução das alíquotas do ICMS para aquelas com receita
bruta entre R$ 540 mil e R$ 3,6 milhões em 12 meses. Não há equalização de
alíquotas nas operações de compras interestaduais de matérias-primas ou de
mercadorias para revenda. Além disso, o Paraná adota a substituição tributária
do ICMS apenas para produtos com convênio nacional. Na substituição tributária,
o ICMS que seria devido por todos os elos ao longo da cadeia é concentrado num
única etapa, destaca o estudo.
Entre
os piores do ranking estão Mato Grosso (8,62%), Bahia (8 61%), Amazonas
(7,84%), Acre (7,55%) e Piauí (7,55%). A pesquisa ressalta que Mato Grosso tem
um regime complexo chamado de Regime de Estimativa por Operação Simplificada e
adota o sublimite de R$ 1,8 milhão para as micro e pequenas empresas aderirem
ao Simples Nacional. O teto do Simples é de R$ 3,6 milhões.
FONTE:
FolhaPress
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