Municípios aderem a projeto para recolhimento de resíduos

Mais dez municípios aderiram ao programa de recolhimento de resíduos eletrônicos e de óleo vegetal saturado. Diretores municipais de meio ambiente participaram de uma reunião, realizada na última semana na sede da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (Amunorpi) para saber como funcionará o projeto.
O programa foi implantado em abril pela assessora de meio ambiente do Consórcio Intermunicipal para Aterro Sanitário (Cias), Viviane Chueri e já funciona em Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Conselheiro Mairinck, Quatiguá e Guapirama, municípios que compõem o Consórcio.
Durante a reunião, diretores de Ribeirão Claro, Tomazina, Japira, Curiúva, Siqueira Campos, Pinhalão, Jacarezinho, Cambará e Santo Antônio da Platina também firmaram o acordo com a Amunorpi para participarem do programa.
Os resíduos de óleo vegetal saturados serão recolhidos pela empresa GRT Óleo Vegetal, de Guarapuava e o lixo eletrônico será recolhido pela Organização Não Governamental (ONG) E – Lixo de Londrina. A assessora ressaltou que as diretorias de meio ambiente devem elaborar campanhas com o objetivo de informar a população sobre como identificar e separar o material antes de descartá-lo.
Depois de descartado, a prefeitura de cada município encaminhará o material até um local para que os veículos das empresas o recolham. De acordo com Viviane, haverá um cronograma montado à partir do volume descartado por cada município para definir a periodicidade necessária para o recolhimento.
A assessora destaca a importância da destinação correta destes materiais para que não haja contaminação do meio ambiente. Para saber o que é lixo eletrônico, Viviane explica que todo material que funcionava com pilhas ou baterias ou pudesse ser ligado na tomada é considerado lixo eletrônico.Com relação aos resíduos de óleos vegetais, ela alerta para o perigo de entupimentos. “O descarte desse óleo não pode ser feito em qualquer lugar porque se solidifica e pode entupir encanamentos e até bueiros”, frisa.


FONTE: Mauricio Reale – Jornal Tribuna do Vale

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