A
primeira etapa do Aterro Sanitário de Ribeirão Claro deve ser concluída em
dezembro desse ano, segundo estimativa da Secretaria de Obras. O projeto é um
dos compromissos do prefeito Geraldo Maurício Araújo (PV) para dar destinação
correta do lixo gerado por residências, empresas e estabelecimentos comerciais
do município. Para custear a obra a prefeitura conta com uma verba de R$ 333,2
mil, liberada pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa), mais uma contrapartida
de R$ 73,4 mil, totalizando cerca de R$ 406 mil.
Nos
próximos dois anos ainda serão investidos mais R$ 130 mil na adequação da Usina
de Reciclagem e R$ 220 mil na compra de equipamentos para a coleta de lixo, ou
seja, um investimento de aproximadamente R$ 350 mil. A etapa inicial da obra
teve início no dia 26 de agosto desse ano e prevê a construção da primeira
célula para destinação de detritos, com vida útil de até cinco anos. Outras
três células serão instaladas no futuro, totalizando uma vida útil de até 20
anos.
Para
potencializar a capacidade do aterro, a prefeitura iniciou em 2013 a reformulação do
programa de coleta seletiva. De todo o lixo descartado pela população, a parte
reciclável será separada para venda, enquanto o material orgânico passará pelo
processo de compostagem, convertendo-se em adubo. Apenas o rejeito, que
corresponde a apenas 24% do total coletado, será depositado no aterro. A
estrutura terá capacidade de tratar o chorume, substância produzida a partir
dos resíduos depositados, sem prejuízo para os mananciais de água e o meio
ambiente.
Para
a coleta de material especial, composto por pilhas, baterias, lâmpadas, pneus e
material hospitalar serão usados processos separados. Material hospitalar e
pneus já são recolhidos por empresas especializadas contratadas pela
prefeitura. No caso das baterias, pilhas e lâmpadas, uma parceria com o
comércio tornará possível a instalação de centros de coletas desse tipo de
material por toda a cidade, com recolhimento posterior feito pelos fabricantes.
Segundo
o secretário de Obras, Antônio Carlos Chiarotti, após a conclusão das obras o
município atenderá todos os requisitos legais exigidos pelo governo. “Até 2014
todos os municípios terão que adequar seus aterros sanitários”, afirmou. “Já
temos junto ao Instituto Ambiental do Paraná a licença prévia e licença de
instalação, com a licença de operação bem encaminhada junto ao órgão público”,
informou.
O
secretário de Obras também falou sobre a possibilidade de terceirizar a Usina
de Reciclagem. “O prefeito Maurício está estudando a possibilidade de
terceirizar a Usina de Reciclagem, onde a separação do lixo reciclável,
orgânico e rejeitos seria feita por uma empresa especializada”, completou. “De
qualquer forma, até 2014 estaremos cumprindo completamente as exigências da
lei”, concluiu.
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