O
risco de acidentes graves com ambulâncias, ônibus e até com carros que
transportam pacientes para Curitiba e região, como o ocorrido na madrugada de
sexta-feira, 23, que matou duas pessoas e feriu outras duas, é grande. Segundo
o secretário municipal da Saúde de Santo Antônio da Platina, Alexandre Jesus
Levatti, a falta de médicos especialistas na região obriga a secretaria a
manter convênios com hospitais de grande porte para possibilitar atendimento
aos pacientes de Santo Antônio da Platina. Somente para Curitiba, Campo Largo e
Campina Grande do Sul, saem em média, da cidade, cerca de 30 pacientes,
diariamente. Crianças, idosos e doentes com problemas graves têm direito a
acompanhantes. “A média é de oito acompanhantes para cada 30 pacientes”,
contou.
Além das idas para a capital e região metropolitana, o vai e vem de veículos da saúde na região é intenso também. Muitos pacientes são atendidos pelo Cisnpori (Consórcio Intermunicipal do Norte Pioneiro), em Jacarezinho. Há convênios ainda, com hospitais de Londrina. “Temos poucos especialistas à disposição. Para se ter uma ideia, o Cisnorpi oferece uma vaga mensal para pacientes platinenses na área da endocrinologia (que atende diabéticos”, porque não há mais médicos nessa área dispostos a atender pelo convênio. A tabela do SUS (Sistema Único de Saúde) está defasada desde 2001. O Consórcio ainda consegue, legalmente, aumentar o valor pago aos especialistas através de verba complementar repassada pelos municípios. Mesmo assim, os médicos ganham muito mais atendendo nos seus consultórios particulares”, comentou.
Além das idas para a capital e região metropolitana, o vai e vem de veículos da saúde na região é intenso também. Muitos pacientes são atendidos pelo Cisnpori (Consórcio Intermunicipal do Norte Pioneiro), em Jacarezinho. Há convênios ainda, com hospitais de Londrina. “Temos poucos especialistas à disposição. Para se ter uma ideia, o Cisnorpi oferece uma vaga mensal para pacientes platinenses na área da endocrinologia (que atende diabéticos”, porque não há mais médicos nessa área dispostos a atender pelo convênio. A tabela do SUS (Sistema Único de Saúde) está defasada desde 2001. O Consórcio ainda consegue, legalmente, aumentar o valor pago aos especialistas através de verba complementar repassada pelos municípios. Mesmo assim, os médicos ganham muito mais atendendo nos seus consultórios particulares”, comentou.
Esse
mesmo problema é o que tem emperrado uma atuação mais ampla do Hospital
Regional do Norte Pioneiro (HR), sediado em Santo Antônio da
Platina. ‘Temos a estrutura, mas faltam profissionais. Hoje, o HR tem perfeitas
condições de atender cirurgias eletivas através do Cisnorpi. Mas se houvesse
mais especialistas, com certeza, o número de pacientes que procuram atendimento
fora diminuiria ”, salientou.
Para
ilustrar melhor a situação da falta de médicos, Levatti contou que a Saúde
municipal não consegue contratar um pediatra. “Abrimos vaga e não apareceu
nenhum interessado nela. Hoje, as crianças são atendidas pelos clínicos
gerais”, explicou.
Atualmente, são enviados para o hospital Nossa Senhora do Rossil, em Campo Largo pacientes que precisam de atendimento com otorrinos e endocrinologistas. Já o Hospital Eracto Gaiaertner, de Curitiba, atende, principalmente, a parte de oncologia. A Santa Casa, o Hospital Pequeno Príncipe e o Angelina Caron oferecem várias especialidades tanto para crianças quanto para adultos.
Atualmente, são enviados para o hospital Nossa Senhora do Rossil, em Campo Largo pacientes que precisam de atendimento com otorrinos e endocrinologistas. Já o Hospital Eracto Gaiaertner, de Curitiba, atende, principalmente, a parte de oncologia. A Santa Casa, o Hospital Pequeno Príncipe e o Angelina Caron oferecem várias especialidades tanto para crianças quanto para adultos.
FONTE: Gladys Santoro – Jornal Tribuna
do Vale
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