Transporte coletivo será regularizado até o final do ano

A prefeitura de Santo Antônio da Platina está preparando o processo licitatório para contratar uma nova empresa para fazer o transporte público da cidade. A atual - Três Estrelas - está atuando com contrato vencido, embora o proprietário garanta que está trabalhando regularmente. Segundo o chefe de gabinete José Antônio da Silva, o prefeito Pedro Claro de Oliveira Neto (DEM), está empenhado em oferecer aos moradores transporte de qualidade e seguro, com veículos em bom estado de conservação e abertura de novas linhas para atender mais bairros. “Estamos estudando o funcionamento do transporte coletivo de municípios vizinhos, de porte semelhante ao nosso, para elaborar o edital. Se a atual empresa estiver em condições de atender as exigências, ela poderá participar da licitação, mas é certeza que até o final do ano, essa situação esteja resolvida”, disse.
José Antônio disse, ainda, a empresa que ganhar a licitação terá também que se comprometer com o atendimento aos usuários. “Hoje, chega até a prefeitura, uma enormidade de reclamações sobre o mal atendimento dos motoristas com os usuários, principalmente, com os idosos. Isso é inaceitável. O prefeito quer disponibilizar um transporte que, além de atender mais moradores e oferecer carros mais seguros, também respeite o platinense”, contou.
Assim que a elaboração do edital estiver pronta, a prefeitura abrira o processo de licitação. “Temos que cumprir todos os trâmites e prazos legais para fazer melhorias em todas as áreas que são necessárias. Por isso, parece que o andamento é lento, mas na verdade, é preciso cumprir a lei e passar por todas as etapas”, comentou.
Perigo – Na manhã do dia 27, uma mulher de 60 anos caiu de um dos ônibus circulares, ao descer pela porta traseira. Segundo o boletim de ocorrência, o motorista saiu com o coletivo antes mesmo que ela tivesse acabado de sair. O motorista nega a versão da idosa, mas a polícia ainda descobriu que o veículo estava com a documentação atrasada, e chegou a ser recolhido no pátio da 4ª Companhia. O proprietário precisou pagar impostos e taxas para liberar o ônibus.

FONTE: Gladys Santoro / Jornal Tribuna do Vale

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