Prefeitura terá R$ 250 mil para aplicar no trânsito de S.A.Platina

A prefeitura de Santo Antônio da Platina terá R$ 250 mil para aplicar no trânsito da cidade. A verba foi uma solicitação do prefeito Pedro Claro de Oliveira Neto (DEM) ao deputado Pedro Lupion (DEM) que conseguiu um convênio com o Departamento de Trânsito/PR para liberação dos recursos. Segundo o chefe de gabinete da prefeitura, José Antônio Silva, o dinheiro será aplicado na sinalização viária, tanto vertical quanto horizontal. Além dessa melhoria, o prefeito quer a ajuda de uma equipe de engenharia de trânsito para organizar o fluxo de veículos na cidade, e conseguir, também, abrir mais vagas para estacionamento no centro comercial.
Com o aumento do número de veículos, estacionar no centro está se tornando uma tarefa árdua, e muitas vezes, impossível, já que além de poucas, muitas das vagas são ocupadas irregularmente com cones para carga e descarga de produtos em locais não autorizados, caçambas para depósito de entulhos de construção, estacionamento de motocicletas fora do local específico. Isso sem falar nos espaços reservados aos taxis, como ao redor da praça São Cristovão (da matriz).
Para o chefe de gabinete, todas essas questões devem ser resolvidas por profissionais da área. “Por isso o prefeito quer a avaliação de engenheiros especialistas em trânsito. Temos algumas ideias para melhorar o problema da falta de vagas, mas é preciso uma opinião abalizada para que as coisas não piorem”, disse.
Uma das ideias seria aproveitar os canteiros da avenida Oliveira Motta para abrir algumas vagas. A outra é fazer uma campanha de conscientização dirigida aos comerciantes para que eles colaborem com a situação, deixando seus próprios veículos fora da área comercial. “O que se deve pensar é que o consumidor tem que ter prioridade. Se ele não conseguir estacionar pelo menos próximo de onde quer ir, é provável que desista da compra”, comentou o chefe de gabinete.
A questão de fiscalização irregular do uso de vagas, é outro problema que a administração pública tem que enfrentar. Segundo Silva, a prefeitura tem apenas três fiscais. Um deles foi destinado, exclusivamente, para cuidar das obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que estão sendo executadas no Jardim Bela Manhã e Álvaro de Abreu. “Essas obras necessitam de acompanhamento, e escalamos um fiscal para cuidar disso, para que nada saia errado”, disse. Os outros dois que restam têm que cuidar de todas as irregularidades da cidade, como obstrução de calçadas por lojistas e lanchonetes, depósito de lixo em calçadas e meio fio, e outras tantas. “Para se ter uma ideia, tem moradores que jogam colchões, geladeiras, fogões na calçada ou em terrenos baldios. Isso sem falar nas galhadas e entulhos. Por isso, não podemos contar com os fiscais para organizar o trânsito e a ocupação das vagas no centro da cidade”, explicou salientando que a prefeitura não pode fazer novas contratações por conta do índice de comprometimento da folha de pagamento tolerado pelo Tribunal de Contas. “Estamos no limite. Se contratarmos teremos problemas com a justiça”.


FONTE: Gladys Santoro / Jornal Tribuna do Vale
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