O
Departamento Municipal de Epidemiologia de Jacarezinho realizou na última
semana realizou campanha de prevenção contra hepatites virais B e C. O evento
contou com a parceria do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde do Norte
Pioneiro (CISNORPI) e SESC durante atendimento no bairro Aeroporto.
O
Consórcio de Saúde disponibilizou alguns de seus profissionais para orientar a
população sobre os cuidados preventivos e tratamento contra a Hepatite B.
Participaram a nutricionista Danielly Faria, a Assistente Social Paula A.
Santos da Silva, a enfermeira Janaína Luiz Pereira e as técnicas de enfermagem
Ana Lúcia Rodrigues e Taís Carlos realizaram testes de glicemia, colesterol e
orientaram sobre a importância da alimentação saudável.
Além
dos atendimentos no bairro Aeroporto, também houve uma noite especial para
atendimento à comunidade. “Foram atendidas pessoas que não podem realizar estes
testes durante o dia. Antes a faixa entre 29 e 49 anos não estava entre os
grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde e a partir deste mês
essa parcela da população está coberta”, comenta Suelene Manfré, diretora do departamento
epidemiológico.
Como
estratégia de divulgação houve mobilização dos Agentes Comunitários de Saúde e
alunos do Curto Técnico de Vigilância em Saúde, que orientaram e distribuíram
panfletos no comércio e empresas locais.
Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 400 milhões de pessoas no mundo
já são portadores do vírus da hepatite B. Já a Hepatite C são mais de 200
milhões de pessoas infectadas. A principal forma de transmissão ocorre através
do compartilhamento de seringas e outros materiais com sangue contaminado.
Transmissão do VHB
O
vírus da hepatite B está presente no sangue, na saliva, no sêmen e nas
secreções vaginais da pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer por via
perinatal, isto é, da mãe para o feto na gravidez, durante e após o parto; por
via horizontal, através de pequenos ferimentos na pele e nas mucosas; pelo uso
de drogas injetáveis e por transfusões de sangue (risco que praticamente
desapareceu desde que o sangue dos doadores passou a ser rotineiramente analisado).
As relações sexuais constituem outra via importante de transmissão da hepatite
B, considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), porque o vírus
atinge concentrações altas nas secreções sexuais.
Sintomas
De modo geral, os principais sintomas da infecção aguda pelo vírus VHB são semelhantes aos da hepatite A: náuseas, vômitos, mal-estar, febre, fadiga, perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras, icterícia (cor amarelada na pele e conjuntivas).
De modo geral, os principais sintomas da infecção aguda pelo vírus VHB são semelhantes aos da hepatite A: náuseas, vômitos, mal-estar, febre, fadiga, perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras, icterícia (cor amarelada na pele e conjuntivas).
A
hepatite aguda pode passar despercebida, porque a doença ou é assintomática, ou
os sintomas não chamam a atenção. Outra particularidade é que a maioria dos
pacientes elimina o vírus e evolui para a cura definitiva. Em menos de 5% dos
casos, porém, o VHB persiste no organismo e a doença torna-se crônica.
Prevenção
A maneira mais segura e eficaz de prevenir a infecção pelo VHB é tomar as três doses da vacina contra a hepatite B, assim distribuídas: a segunda 30 dias depois da primeira e a terceira, seis meses depois da primeira.
Prevenção
A maneira mais segura e eficaz de prevenir a infecção pelo VHB é tomar as três doses da vacina contra a hepatite B, assim distribuídas: a segunda 30 dias depois da primeira e a terceira, seis meses depois da primeira.
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