David
Pereira Luiz, de 51 anos, funcionário da agência dos Correios de Ibaiti, foi
ouvido pelo delegado titular da 37ªDRP Pedro Dini Neto(foto) na tarde desta
quarta-feira (21), no quarto em que está internado no Hospital do Coração em Londrina. David
contou em detalhes tudo que aconteceu na tarde do dia 2 de agosto no interior
de sua residência na rua Teofilo Cecílio Dib.
Ele
disse que chegou em casa por volta das 18 horas e após comer um sanduíche e
tomar um suco de abacaxi que estava na geladeira começou a passar mal. Na
residência só estava ele (David) e sua esposa, Maria de Sene Costa (49). O
funcionário contou que a casa não foi invadida por bandidos vestidos de preto
como contou a esposa em depoimento à polícia. David disse que após tomar o suco
começou a passar mal e só se lembra quando acordou na UTI do Hospital do
Coração.
O funcionário contou que no momento que lanchava na cozinha a mulher estava na sala em frente ao computador. O equipamento foi apreendido por agentes da Polícia Civil na semana passada e vai passar por perícia.
O funcionário contou que no momento que lanchava na cozinha a mulher estava na sala em frente ao computador. O equipamento foi apreendido por agentes da Polícia Civil na semana passada e vai passar por perícia.
No
sábado passado, o juiz titular da Vara Criminal da Comarca de Ibaiti, Ricardo
José Lopes, proibiu Maria de Sene de visitar o marido no hospital. A Medida
Cautelar, expedida pelo juiz, impede ainda a mulher, de se aproximar de David,
devendo manter dele uma distância mínima de 200 metros (duas
quadras).
Maria
de Sene é suspeita de ter envenenado o marido e simulado uma tentativa de
assalto na residência do casal na madrugada do dia 3 de agosto. Para a Polícia
Civil, a mulher é suspeita de tentar matar o marido. David foi socorrido pelo
SAMU e encaminhado para Londrina em estado grave.
Após
mais de quinze dias na UTI, o quadro clínico de David melhorou muito. Já
consciente e falando, ele foi transferido para o quarto 413 do hospital. O
delegado esteve no hospital acompanhado de um escrivão e um investigador. O
depoimento de David durou cerca de duas horas. A oitiva foi acompanhada de uma
enfermeira e uma psicóloga.
FONTE: Gilson Santos
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