Inaugurações no passado realizadas sem funcionamento são debatidas

O requerimento 147/2013 dos vereadores de Jacarezinho Francisco Carlos Moraes, Chico Serraia (DEM), e Ricardo Toneti, Fucinho (PT), que solicitava o cascalhamento da Rua Domingos Lomba no Jardim Santa Helena foi o mais debatido na noite da última segunda-feira, 1, no Plenário da Câmara Municipal.

Após a leitura do documento, os autores do requerimento destacaram que é importante a atual administração realizar esta melhoria para aqueles moradores que sofrem com a precariedade da rua. O vereador Marcos Aparecido Ganzela, Marcos Colosso (DEM), solicitou a parte e lembrou que eles moravam na antiga “Patolândia” e que a gestão anterior fez uma política eleitoral com a construção dessas casas, mas sem infraestrutura. “Foram colocados num local sem esgoto, sem pavimentação asfáltica e iluminação pública”, complementou Marcos Colosso.

O vereador Chico Serraia também argumentou que as licitações estão demorando muito no Poder Executivo. Segundo José Izaías Gomes, o Zola (PT), este início de mandato a situação está diferente dos anos anteriores. “Na administração anterior ninguém ficou atrapalhando deste jeito. Agora pessoas de foram chegam e querem cancelar todas as licitações. Entram na Justiça e o juiz tem que solicitar parar todo o procedimento para ele verificar. Nunca vi algo assim”, comenta Zola.

Outras obras

Para o Presidente da Câmara Municipal, Diogo Augusto Biato Filho, é preciso ver que a atual administração ainda está trabalhando com o orçamento da gestão anterior. “Os funcionários chegaram e pegaram vários computadores todos apagados. Sem maquinário e tudo através da terceirizada. O asfalto da cidade está em situação caótica. Isto mostra que o serviço feito em anos anteriores não foi fiscalizado e nem visto a qualidade do serviço posteriormente. Iremos estar em cima do investimento do dinheiro público em todas as esferas, seja do Executivo e também do Legislativo”, enfatiza o vereador.

Ele lembra que em 2007 juntamente com o vereador Zola conseguiram impedir a continuação das obras de uma escola que estava sendo construída na Vila Scyllas. “A empresa na época estava usando material de qualidade inferior e podendo ocasionar riscos para as crianças”, enfatiza.