Funcionários não farão mais greve no Hospital Regional

A mobilização que poderia desencadear uma turbulenta greve no Hospital Regional de Santo Antônio da Platina foi acalmada após reunião entre a diretoria do Cisnorpi com o Sindicato dos funcionários do Hospital que, diante das reivindicações que, levadas para a assembleia, foram acatadas e serão aguardadas até o mês de agosto quando, na prática, se concretizará com o atendimento, dentre elas, o abono integrado no salário a partir de agosto e, também, o anuênio e dissídio que, para um funcionário que recebe entre R$ 800,00 ou R$ 1.000,00 o valor terá um acréscimo em torno de R$ 70,00, correspondente a 7%, além de reajuste salarial do último ano que equivale a 7.2. Otimista diante do que presenciou o assessor jurídico do Sindicato, advogado Carlos Roberto Ferreira, de Londrina, disse que “creio que será cumprido”.  
Portanto, duas propostas foram acatadas pelos presentes. A primeira o cancelamento da greve. E, a segunda, aceitar a decisão e manter estado de greve se não houver o cumprimento das propostas. Foi colocada, pelo assessor jurídico do Sindicato, a votação para a paralisação imediata pela qual ninguém concordou. E, posteriormente todos votaram pela deliberação da greve caso não haja o cumprimento do que foi acordado entre as partes.
O presidente do Sindicato, que tem sede em Cornélio Procópio, Reginaldo Ristau, abriu a assembleia após participar de reunião com a diretora executiva do Cisnorpi, Crisleni Carula e com o diretor-administrativo do Hospital Regional, César Santucci, ocasião que apresentou as reivindicações dos funcionários. “Foi um movimento organizado que aconteceu hoje aqui no Hospital Regional de Santo Antônio da Platina e que trouxe benefícios. Deixamos bem claro que não queremos atrapalhar, só lutar por aquilo que é justo e, para nós, foi uma vitória, aliás, uma vitória do trabalhador. Agora, vamos aguardar até agosto para confirmar a proposta que foi aceita pela diretoria do Cisnorpi na pessoa da diretora Crisleini”, destacou Ristau. E acrescentou: “os salários deste ano serão corrigidos, também o abono incorporado ao salário, deixando bem claro que cada funcionário, pelos anos de trabalhos, terá valor diferenciado, tudo isso a partir de agosto. Estamos otimistas”. Quanto a outras reivindicações apresentadas o advogado Carlos Ferreira disse que é matéria de questão judicial e requerem mais tempo e trabalho.
A diretora executiva do Cisnorpi, Crisleni Carulla, que assumiu em dois de maio disse que tudo foi pacífico e conforme o esperado. “Vamos analisar as outras reivindicações até porque temos que estudar o impacto na folha de pagamento, mas, o que apresentamos hoje vamos cumprir sem problemas”. Também disse que todos os municípios consorciados estão em dia com o Cisnorpi. A diretora não quis falar o motivo que levou a demora do Cisnorpi em atender as solicitações dos funcionários que se estendem a mais de um ano e meio, atribuindo apenas que, em sua gestão as coisas estão caminhando.
O enfermeiro supervisor do Hospital Regional, Rodrigo Inácio Corsini, mais aliviado, porém, vigilante diante do que virá pela frente, disse que: “se não cumprirem o que apresentamos hoje, em agosto voltamos para deliberar a greve, sem a necessidade da assembleia”. 

FONTE: Fábio Galhardi
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