Pequenos
piscicultores estão dispensados de licenciamento ambiental, o que deve melhorar
a produção no Estado, facilitar acesso a linhas de financiamento e estimular a
atividade. Em cumprimento à orientação do governador Beto Richa, resolução
assinada quinta-feira (11) pelo secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos
Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, amplia a dispensa para áreas inferiores a dois
hectares ou 20 mil metros quadrados e produção anual de pescado inferior a 5
mil quilos por ano.
André
Luciano Júnior, presidente da Associação de Piscicultores em Tanques-Rede do
Paraná, acredita que a medida será um grande incentivo para a atividade. “A
burocracia para conseguir o licenciamento é tão grande que vi muitos colegas
desistirem do ramo. Essa mudança vai incentivar os iniciantes a abrirem seus
negócios e os veteranos a ampliarem suas produções”, diz Júnior. Ele está no
ramo há mais de 15 anos e é o responsável técnico por tanques rede em três
propriedades, em Itabaracá, no Norte Pioneiro.
O
piscicultor Jefferson Osipi, gerente da Câmara Setorial de Piscicultura do
Paraná, já foi multado. “Sei o quanto é importante podermos trabalhar seguros,
sem o medo de uma punição”. Ele recebeu a primeira licença ambiental para
piscicultura do Brasil, há 10 anos. Para o médico veterinário da Adapar e
piscicultor, Roberto Moreira, a resolução ajuda a desburocratizar e melhorar a
produção.
A nova medida ainda vai facilitar o acesso dos piscicultores a linhas especiais de crédito. “O Plano Safra de Aquicultura, por exemplo, é um projeto sensacional, mas que se não viesse acompanhado de ações como esta do governo estadual para diminuir a burocracia, atenderia uma quantidade muito pequena de produtores paranaenses, pois a maioria esbarraria na necessidade de apresentar licença ambiental”.
A nova medida ainda vai facilitar o acesso dos piscicultores a linhas especiais de crédito. “O Plano Safra de Aquicultura, por exemplo, é um projeto sensacional, mas que se não viesse acompanhado de ações como esta do governo estadual para diminuir a burocracia, atenderia uma quantidade muito pequena de produtores paranaenses, pois a maioria esbarraria na necessidade de apresentar licença ambiental”.
FONTE: Agência de Notícias
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