Cai número de mortes nas rodovias do Norte e Norte Pioneiro

A quantidade de mortes em acidentes registrados nas rodovias estaduais e federais que cortam as regiões Norte e Norte Pioneiro do Paraná caiu 14% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2012. O número de vítimas fatais passou de 165 para 142. 
A 7ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF), responsável pela fiscalização em 750 quilômetros - divididos entre as BR-369, BR-376 e BR-153 - registrou 73 mortes, ante 85 no ano passado. Já a 2ª Companhia de Polícia Rodoviária Estadual, que cuida de 2,4 mil quilômetros de rodovias, computou 69 mortes, contra 80 em 2012. 
A redução, coincidência ou não, vem de encontro com a mudança da Lei Seca. Um decreto governamental impôs, a partir de fevereiro, maior rigor na fiscalização: quem é flagrado com sinais de embriaguez ao volante pode ser preso, tem a carteira de habilitação suspensa e é multado em mais de R$ 1,9 mil. 
A 7 ª Delegacia da PRF emitiu neste semestre 799 autos de infração por embriaguez ao volante e 233 motoristas foram presos no Norte do Estado, o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. "A gente percebe que não caiu a ficha do motorista. Dirigir envolve responsabilidade, cidadania e segurança pública. É uma grave questão cultural do brasileiro", criticou o inspetor chefe da Delegacia, Edi Machado. 
A PRF emitiu neste semestre 28,1 mil autos de infração, a maioria aplicada em trechos urbanos das rodovias. "Aqui em Londrina, por exemplo, o fluxo de veículos é muito grande: média de 50 mil veículos por dia. Há uma mistura dos tráfegos urbano e rodoviário, um conflito que gera problema", comentou. 
A PRE registrou neste semestre redução dos índices de acidentes (1,1%), feridos (4,5%) e vítimas fatais (13,7%), queda justificada, segundo a corporação, pelo aumento da fiscalização. "A gente faz levantamentos e realiza aplicação do efetivo em cima dos resultados apresentados ao final de cada mês. Em locais que há bastante acidente, o policiamento é direcionado para coibir excessos", explicou o porta-voz da 2ª Companhia, subtenente Hemerson Pacheco. 
O especialista em segurança de trânsito Sérgio Dalbem defende maior rigor na fiscalização. "A fiscalização traz resultado porque o motorista passa a ter possibilidade real de ser flagrado cometendo alguma irregularidade e passa a ter mais cuidado no trânsito. Quanto maior a fiscalização, menor a probabilidade de acidentes graves", observou.

Fonte: Folhaweb

Danilo Marconi
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