Os
parlamentares questionam como foram investidos os R$541 mil na reforma da
praça, já que a administração anterior não atendeu ao mesmo pedido feito pelos
vereadores daquela legislatura. Valdir quer saber quantas empresas participaram
do projeto e como foram realizados os pagamentos.
O
projeto foi anunciado em janeiro de 2012 e em maio – quando as obras começaram
- a praça foi fechada por tapumes.
O
projeto previa a entrega da obra para agosto de 2012, mas a irregularidade nos
pagamentos realizados pela prefeitura provocou a paralisação das obras por 90
dias. O investimento foi garantido por meio de uma emenda apresentada pelo
deputado federal André Vargas (PT) e a empresa responsável pela obra foi a Netuno
Engenharia de Ribeirão Claro.
Segundo
os vereadores, o serviço realizado não condiz com o que previa o projeto
original. A troca do piso não foi realizada e praticamente não houve mudanças
no coreto depois de reformado, mas o que mais incomoda os vereadores é o
investimento na fonte luminosa, que jamais funcionou como o previsto.
Chiquinho
quer saber quanto foi gasto no sistema da fonte, que deveria proporcionar um
espetáculo com a iluminação dos jorros de água por luzes coloridas. O sistema
foi testado no fim de 2012, mas em janeiro, o então secretário de planejamento,
José da Silva Coelho Neto, o Zezão, constatou que o funcionamento era inviável
devido a instalação de um sistema elétrico sem capacidade para sustentar a
iluminação e o motor que aciona a fonte ao mesmo tempo, depois de 30 minutos de
uso a chave da iluminação caía. Além disso, o motor de purificação da água tem
capacidade de purificar apenas cinco mil dos 250 mil litros de água armazenados
embaixo da fonte.
“Quero
saber quanto foi investido neste sistema que não funciona e quem será
responsabilizado por isso”, afirma Chiquinho. O vereador também alega que a
praça não foi inaugurada oficialmente, tanto que a placa com as informações
inerentes a obra continua no local. A praça foi reaberta ao público em novembro
devido à queda dos tapumes. Na ocasião, Joel Rauber, chefe de gabinete da
prefeita Maria Ana Pombo, informou que, como faltavam apenas alguns detalhes
para a conclusão da obra, seria melhor liberá-la ao público.
De
acordo com o atual chefe de gabinete, José Antônio da Silva, o engenheiro da
prefeitura conversou recentemente com representantes da Netuno Engenharia em
busca de soluções para os problemas. Ele também informou que, assim que receber
o requerimento com os questionamentos dos vereadores, encaminhará ao setor
responsável para os esclarecimentos.
FONTE: Mauricio Reale – Jornal Tribuna
do Vale
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