Depois
da enchente no Rio das Cinzas, em janeiro de 2010, as vidas das famílias que
moram nas regiões mais baixas de Tomazina nunca mais foram as mesmas. Apreensão
durante o dia, vigília durante a noite. Qualquer centímetro a mais que ganha o
leito do rio, é motivo de preocupação. Por sorte, depois de uma semana em que a
média de precipitações foi quase o dobro do normal para o período, a chuva deu
trégua ontem. Segundo a Defesa Civil, o nível do Rio das Cinzas, que chegou a
dois metros de atingir a ponte da PR-272, próximo a rodoviária, recuou.
A
família da dona de casa Andressa Ramos, 32 anos, assistiu comovida às imagens
da cheia do Rio Tibagi, no início desta semana, que deixou vários desabrigados
em Jataizinho, município próximo a Londrina. “Há três anos e meio a tragédia
acontecia aqui. É preciso investimentos para evitar desgraças poupar a
população de tanto sofrimento”, cobra.
No
início do mês, o governador Beto Richa (PSDB) anunciou investimentos de R$ 53
milhões para modernizar o sistema de prevenção de desastres naturais em todo o
Estado. Tomazina é um dos municípios do Paraná que vai receber um sistema de
monitoramento de enchentes. De acordo com o prefeito, em alguns meses, um
equipamento cedido pelo governo estadual deverá ser instalado e emitirá um
alerta com antecedência em caso de enchente.
O
prefeito Guilherme Saliba Costa (PSD) contou que segundo monitoramentos, as
chances de uma nova enchente na área urbana são remotas. “A previsão para o fim
de semana indica chuva, mas não o suficiente para que o rio suba tanto. Nosso
monitoramento em Jaguariaíva e Arapoti, cidades mais altas que a nossa, é
constante, pois qualquer alteração lá reflete aqui em Tomazina”, explica o
prefeito, citando o curso do rio.
Segundo
Saliba Costa, se o centro da cidade não registrou prejuízos, várias pontes e
estradas rurais não foram poupadas. “Ainda estamos calculando o prejuízo e nos
preparando para começar as obras assim que o tempo firmar”, garante. Com as
estradas rurais avariadas, o escoamento da safra fica prejudicado,
principalmente o leite, que é um produto muito perecível.
Norte
Pioneiro
Na
região, as chuvas também causaram transtornos e prejuízos. Em Siqueira Campos , o
comandante da Defesa Civil, cabo Marco Antônio Brodowski, relatou que na
quarta-feira, as chuvas provocaram deslizamentos e duas casas foram
interditadas. As famílias ficaram desalojadas, sendo abrigadas na casa de
parentes. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) registrou um afundamento
de pista na PR-431, no trecho entre Jacarezinho e Ribeirão Claro.
FONTE: Celso Felizardo – Jornal Tribuna
do Vale
Uma coisa a se divulgar Marcos, é que n existe planejamento das prefeituras que permitem fazendo vista grossa, enquanto casa são contruidas em encostas, beira de rios etc alem de outras áreas de risco!Uma casa n se faz da noite p o dia, então fica a pergunta: oque fazem os responsáveis pelo Urbanismo das cidades?
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