Seguindo
o exemplo de muitas cidades pelo país, estudantes universitários e do ensino
médio, trabalhadores, crianças e pessoas comuns se reuniram por volta das 17h
na frente do prédio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR), em Cornélio Procópio
e seguiram em uma manifestação pacífica pelas ruas da cidade.
A
multidão, que não incluía partidários políticos e que a princípio ultrapassou
1.500 pessoas (o números de manifestantes ainda não foi divulgado), gritava
palavras de ordem contra o Governo Federal e os políticos em geral.
O
grupo recebia apoio da população por onde passava, que se manifestava através
de palmas e palavras de apoio. A Polícia Militar seguia a multidão e nenhuma
ocorrência foi registrada, inclusive a PM foi aplaudida pelos manifestantes que
seguia pelas ruas da cidade.
Como
em todo o Brasil, os manifestantes protestaram contra a corrupção, o
desperdício do dinheiro público e exigem a melhoria na saúde, no transporte
urbano, educação, na qualidade de vida e mais segurança, além de outras
reivindicações importantes para a sociedade.
A
turba chegou à frente da Prefeitura, onde fizeram um ato de protesto e vaiaram
a administração municipal. O prefeito Fred Alves reconhecendo o protesto como
uma forma de democracia, saiu de seu gabinete e procurou conversar com os
manifestantes, marcando uma reunião posteriormente no anfiteatro da UTFPR para
explanar sobre a atual administração.
Logo
em seguida os manifestantes seguiram para a Câmara Legislativa e pediram a
saída dos atuais vereadores, cantando o hino nacional, virados de costas para o
prédio. Alguns dos membros do legislativo receberam e deram apoio aos
manifestantes.
Muitas pessoas ainda ficaram pelas ruas da cidade, um pequeno grupo acompanhou a reunião semanal dos vereadores na Câmara Legislativa. Para a Polícia Militar a atitude dos manifestantes foi exemplar, demonstrando organização e respeito mútuo, apesar de que em determinados momentos os ânimos de alguns se exaltaram, principalmente em frente à prefeitura e a câmara, mas tudo ocorreu dentro da normalidade, declarou o Tenente Coronel Moliani, Comandante da PM.
Muitas pessoas ainda ficaram pelas ruas da cidade, um pequeno grupo acompanhou a reunião semanal dos vereadores na Câmara Legislativa. Para a Polícia Militar a atitude dos manifestantes foi exemplar, demonstrando organização e respeito mútuo, apesar de que em determinados momentos os ânimos de alguns se exaltaram, principalmente em frente à prefeitura e a câmara, mas tudo ocorreu dentro da normalidade, declarou o Tenente Coronel Moliani, Comandante da PM.
De
acordo com o aluno Cassarotti, estudante de História e um dos organizadores do
ato, a manifestação é uma reconstrução da democracia no Brasil, visto que há um
perigo eminente quanto à liberdade de expressão e o livre pensamento, porém a
população se atentou para isso.
O
aluno levantou a questão sobre o transporte público e o monopólio no setor,
possibilitando a manipulação arbitrária dos preços das passagens, pois não
existe concorrência. O estudante propõe mudanças e a abertura para novas
empresas, para que haja melhoria nos serviços.
Cassarotti
também falou da carga tributária no país, onde os altos impostos pagos pelos
contribuintes não são usados para a infraestrutura das cidades. Consciente
sobre o vandalismo que poderia ocorrer, o estudante falou que não há
necessidade de desordem e depredação, onde os custos da manutenção do
patrimônio público ou particular são pagos pela própria população e para isto,
alertou todos os integrantes da manifestação se baseando nos principios
constitucionais.
O aluno de História garantiu que haverá novos protestos nos mesmos moldes do que ocorreu na tarde de terça feira e quando houver abusos dos administradores públicos, os estudantes estarão presentes através de manifestações como esta.
O aluno de História garantiu que haverá novos protestos nos mesmos moldes do que ocorreu na tarde de terça feira e quando houver abusos dos administradores públicos, os estudantes estarão presentes através de manifestações como esta.
Este
foi um dia histórico na cidade de Cornélio Procópio, onde a população, como em
toda nação acordou para os problemas sociais e de infraestrutura, no qual o
dinheiro público é usado para bancar os privilégios dos políticos ou em obras
superfaturadas em eventos que são usados para maquiar e enganar quem visita o
país, dinheiro este que poderia ser usado para construir hospitais, comprar
remédios e contratar médicos.
Fonte: Anunci Fácil
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