O
Governo do Paraná intensificou nesta semana as ações da campanha de erradicação
do trabalho infantil. O objetivo da campanha é de instrumentalizar a rede de
proteção com ações eficientes de combate ao trabalho precoce, além de
compartilhar as políticas públicas voltadas ao bem-estar da criança e do
adolescente.
O
coordenador da Rede Executiva de Governo do Estado e chefe do escritório
regional da Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social (SEDS), de
Jacarezinho, Antônio Carlos “Tomate” de Almeida distribuiu nos municípios do
Norte Pioneiro materiais explicativos, como forma de mobilizar a região e
divulgar a campanha. Segundo ele, o Paraná vem implementando ações para o
enfrentamento ao trabalho infantil de forma sistemática e continuada, por meio
de parcerias e, também, como protagonista em diversas políticas públicas como a
da criança e do adolescente, assistência social, educação, saúde e trabalho,
entre outras.
Em
Carlópolis, a equipe da Secretaria Municipal de Ação Social aderiu à campanha e
distribuiu materiais na comunidade. Dentre as ações destacam-se atividades com
crianças, que desenvolveram cartazes, desenhos e cartas, mostrando a
importância de programas como o PETI. “Todos os municípios receberam camisetas,
cartazes e panfletos para conscientizar empresários e a comunidade em geral
sobre a importância de manter a criança na escola, ao invés de colocá-la para
trabalhar”, explica Tomate.
Viva
a Infância — Os municípios do Norte Pioneiro, a exemplo do que aconteceu em
todo o Paraná, receberam camisetas e materiais da campanha Viva a Infância. A
ação marca o engajamento dos municípios na campanha, que tem como meta
fortalecer as redes de proteção e, principalmente, chamar a atenção da
sociedade sobre as situações de violência contra crianças e adolescentes,
incluindo o trabalho infantil, além de reforçar como é possível combatê-las.
Os
recursos para a realização da campanha são do Fundo Estadual da Infância e da
Adolescência (FIA) e foram deliberados pelo Conselho Estadual dos Direitos da
Criança e do Adolescente (Cedca).
Trabalho
— O Plano Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção
ao Trabalhador Adolescente, publicado em 2004 e atualizado em 2011, qualifica
como trabalho infantil as atividades econômicas ou atividades de sobrevivência,
com ou sem finalidade de lucro, remuneradas ou não, realizadas por crianças e
adolescentes em idade inferior a 16 anos, com ressalva à condição de aprendiz,
a partir dos 14 anos, independentemente de sua condição ocupacional.
Denúncias
— As denúncias de exploração do trabalho infantil podem ser feitas aos
Conselhos Tutelares, às Varas da Infância e Juventude, ao Ministério Público e
ao Ministério Público do Trabalho. Também é possível denunciar violências
contra crianças e adolescentes, inclusive o trabalho precoce, pelo número 181.
As ligações são gratuitas e sigilosas e podem ser feitas a qualquer hora do
dia. (Com informações da Assessoria de Imprensa da SEDS)
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